A culpa é toda minha. (Moralinn)

" O baile . " part 3

O grupo se reuniu em uma mesa por um tempo, uma conversa calorosa estava presente ali, cheia de gargalhadas e boas piadas, mas a maçã vermelha por sinal estava ao lado do limão e passava sua mão na coxa do garoto que se arrepiou levemente e desviou o olhar para as outras mesas. Droga, ele não deveria ter inventado de pôr a mão naquele lugar, especialmente em um lugar cheio de pessoas. O mais novo tentou prender sua atenção no diálogo que acontecia de forma descontraída, mas com aquele toque era quase que impossível, ele pegou um copo de água que estava sobre a mesa e tomou um gole na tentativa de disfarçar, contudo, quase se engasgou ao sentir um aperto.

" Linn! Aconteceu alguma coisa? Se engasgou com a água? " A mirtilo perguntava preocupada, se levantando da mesa e apoiando suas mãos sobre. Torajo a tentou acalmar, segurando seu pulso calmamente.

" Relaxa Zulmi, eu apenas estava distraído demais! Haha.. " Deu uma risada sem graça enquanto abaixava sua mão para ficar sob a do ruivo. " Não enlouquece logo no início da festa "

" Verdade Zulmi, o Linn tá falando até que a verdade, você se preocupa demais com ele nas festas. " Morajo finalmente abriu a boca, pegando um guardanapo e entregando ao loiro.

" Morajo está certo, não fica tão preocupada assim, não é a toa que o namoradinho veio " Provocou o gêmeo.

" Torajo.. " Disse se levantando um pouco, mas o garoto ao seu lado o impediu puxando sua mão.

" Sem encrenca Morajo, essa porcaria nem começou direito então aquiete esse teu fogo no cu! Até parece que entrou formiga nele " Reclamou com o mesmo, puxando uma risada dos outros dois.

" Tsk.. Tabom.. " Se sentou como foi quase que ordenado, cruzando seus braços mal-humorado.

Logo começou a chegar mais e mais pessoas, o barulho ali aumentou até que o som foi ligado em uma música até que calma para os casais dançarem ou amigos, Zulmi e Torajo foram os primeiros da mesa a se levantarem, a garota aparentemente estava ansiosa para começar a dançar naquela pista que brilhava como seus belos olhinhos amarelos, os dois garotos apenas ficaram ali, sem falar uma única palavra entre eles. O limão se levantou e puxou seu amigo consigo, correndo até onde os outros estavam com uma alegria nunca vista antes, talvez ele esteja se soltando por algum milagre. Suas mãos seguravam com firmeza a do ruivo que corava levemente, mas dando um breve sorriso, seus corpos se juntaram, não deixando uma única brecha de espaço entre eles, ambos caíram na gargalhada quando começaram a dançar, pelo visto Linn era atrapalhado e com uma péssima coordenação motora.. Naquele momento, o ruivo ensinava seu amigo a dançar, evitava tocar as vezes em sua cintura na hora de rodar ou puxa-lo para perto, sempre mantendo um respeito. Mas um garoto de olhos verdes os quais lembravam as florestas no verão, ali entrou, era um abacaxi, seu corpo era belo, seu rosto mais ainda.. Tudo nele era maravilhoso, parecia até um deus grego nunca conhecido, mas que esbanjava beleza onde quer que esteja. Ah céus.. O loiro perdia seu ruivinho aos poucos, ele apenas olhava para aquele garoto que rapidamente percebeu o olhar e sorriu acenando como se estivesse o convidando para conversar. O mais velho percebeu e se virou para o amigo, dando uma desculpa feita completamente de mentiras como sempre.

" Ehh. Linn, eu vou ali na mesa pegar uma coisa. Certo? " Deu um sorriso enquanto se soltava do toque do mais novo que sentia seu coração corromper aos poucos.

" Ahh.. Tabom. " Disse de uma forma seca, sorrindo forçadamente.

Ali, os dois se separaram até se reunirem na mesa por algum santo milagre, o loiro sentiu seu seio apertar e seus pulmões não aceitarem o ar que deseja tanto passar por ali, ele mordeu seu lábio inferior e foi até a mesa. Se sentou e pegou seu celular junto dos fones, ou era aquilo, ou o sh. Um dos dois. O mesmo ligou o aparelho e colocou em uma playlist qualquer, pondo no modo aleatório e aumentando o volume enquanto bebida água. Sua mente girava em vários pensamentos, seus olhos não brilhavam, o nó em sua garganta apenas crescia cada vez mais quando via seu amigo com outro, seu peitos doía, suas pernas ficavam agitadas, lágrimas ameaçavam cair.