O som de um isqueiro foi escutado, logo o cheiro de cigarro subiu ao ar completo de tensão e melancolia, era o ruivo. Desde quando ele fumava? Talvez desde os 16? Ah, verdade, quem se importa se a pessoa fuma ou não, problema dela.
Não havia ninguém em casa além dele, era um completo silêncio desconfortável, mas por algum motivo acolhedor. O rosto do garoto era de cansaço, sua olheiras estavam profundas, seus olhos não brilhavam e eram escuros, não são mais aquele ciano vívido de antes e seus lábios são secos enquanto o cigarro ali estava. Era uma tarde fria e nublada, não choveu, mas esse era seu clima, algumas crianças ainda brincavam lá fora correndo de um lado para o outro e gritando, a janela estava aberta, um girassol ali está, bem regado e cuidado, um laço na cor ciano foi cuidadosamente colocado antes de pôr a flor no vaso.
O céu era escuro, mas um belo rosa tomava conta dele, o sol desaparecia ao horizonte e as nuvens carregadas vagavam por lá, coloridas pela cor predominante naquele momento.
A fumaça foi expirada, saindo por aquela janela. O mais velho olhou para trás, vendo a cozinha organizada enquanto um maço de cigarros estavam sobre o balcão junto de uma cerveja, ele se virou em direção aos mesmos e pegou a bebida, deixando o cigarro de lado e tomando um grande gole daquele álcool. Seu propósito era estar bêbado antes do grupo chegar à noite para que não pudesse gravar, mas tomou um rumo diferente futuramente. Suspirou cansado, se apoiando ao balcão enquanto as memórias tristes que ainda eram vívidas em sua cabeça passavam como um filme inteiro, desde a separação de seus pais até a briga com seu irmão, não.. Até aquele momento. Um pequeno sorriso apareceu em seus lábios quando a visão do sorriso de seu melhor amigo apareceu em sua mente, olhou para seu peito, vendo o colar que seu irmão havia dado junto do qual o loiro deu.
" Meu sol.. " Murmurou, sendo uma voz fraca e desgastada, ele estava doente. E esse doente não havia uma definição, doente de saúde, mentalmente ou fisicamente.
Logo olhou para o armário onde havia os produtos de limpeza, o sorriso se desmanchou e ele se dirigiu até o mesmo, o abrindo e pegando o álcool. Pensou por um momento, mas nada iria impedi-lo naquele momento, jogou aquele líquido por toda a casa, em especial cozinha onde ficaria. Procurou pelo isqueiro, encontrando-o no bolso e rindo por ser tão 'burro', tirou o colar do limão de seu pescoço e o segurou com a mão, acendeu o isqueiro e o jogou no chão. Em minutos a casa estava em chamas.
Oh meu sol.. Me desculpa.
Queria ter sido útil.
Pelo menos para você.
Eu te amo.
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O capítulo foi curtinho por que estou sem ideias.. Estou tentando o máximo para escrever sem me distrair ou perder a ideia, na aula eu tive um monte, mas esqueci tudinho 😞
Horário : 15:43 .
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A culpa é toda minha. (Moralinn)
Fiksi Penggemar" Linn, quero que você saiba que não é sua culpa. Eu te amo, meu 𝗦𝗼𝗹. Me desculpa por não ter cuidado bem de você, queria ter ficado ao seu lado até seu último suspiro. " Capa de 𝗺𝗶𝗻𝗵𝗮 auditoria 𝗧𝗪: Angst, tentativa de su1cídi0 - su1cídi0...