A BABÁ DO MEU FILHO

08.

OIII DESCULPA POR ATRAPALHAR SUA LEITURA, SÓ QUERIA QUE VOCÊ DEIXASSE A ESTRELINHA E COMENTASSE OQUE ESTA ACHANDO.

BJSSS 😘

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       Helena

Eu já estou a umas 3 semanas cuidando de Léo e até agora ele tem mudado bastante, tá mais participativo, mais carinhoso e nem fala mais sobre não precisar de uma babá. Eu me apeguei muito a Léo e pelo jeito ele também se apegou bastante a mim.

Eu vi Victor no máximo umas 10 vezes desde que estive aqui, ele não mantém contato visual quando pergunto ou falo algo e é sempre bem arrogante tanto com palavras como por atitudes.

Victor costuma descontar toda sua raiva nos funcionários e as vezes até em Léo, Léo é apenas uma criança que perdeu a mãe e parece que perdeu o pai também, ele não recebe o mínimo de amor paterno.

Victoria vem 3 vezes por semana pra ver como as coisas estão indo, Léo tem um amor muito grande por ela e ela por ele, acho tão fofo o sorriso alegre que Léo da sempre que ela vem aqui.

Victoria tinha acabado de sair da mansão falando que tinha uma consulta a fazer.

Léo estava fazendo um desenho na cozinha comigo, pois eu estava preparando nosso almoço, e... Não querendo me gabar, mas eu sou uma ótima cozinheira, eu fiz vários cursos de culinária a uns dois ou três anos atrás, e isso me ajudou muito a cozinhar como eu cozinho, já trabalhei em restaurantes também.

-Helena, qual é sua comida favorita?- Léo me pergunta sem tirar os olhos do desenho que está fazendo.

Penso um pouco, -eu gosto de quase tudo, mas na minha infância minha avó sempre preparava a melhor comida do mundo, não sei se era por causa do tempero mas ela transformava o Nhoque em uma comida deliciosa- falo lembrando de como era quando minha avó ainda era viva.

-voce pode fazer Nhoque pra mim amanhã? Por que eu quero que seja minha comida favorita também- ele fala com um sorriso brilhante no rosto.

-claro meu amor, posso fazer até hoje na janta mesmo.- falo e ele saltita de alegria. -agora vamos sair daqui e ir brincar pois a lasanha tem que ficar no forno-

Falo e logo ele me segue. -podemos brincar de cachorrinho-

Essa brincadeira de novo?  Suspiro

-claro claro, vamos brincar de cachorrinho.-

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   -Léo, você é o cachorro mais rápido que já vi- sorrio tentando alcançar o menino que corria pela sala como um raio, ele estava latindo e abanando a cauda imaginaria.

Estamos no meio de uma batalha épica de cachorros, eu estava me divertindo mais do que eu imaginava.

De repente, ouvi a chave girando na porta da frente. O Victor estava de volta! Corri para me levantar, mas Léo insistia para que continuassemos a brincadeira.

-Não, Helena, ele não pode nos ver assim!-

Sussurrou com os olhos brilhando de excitação.

Antes que eu pudesse reagir, a porta se abriu e o Victor entrou carregando várias caixas. Ele estava tão concentrado em não derrubar que nem percebeu que estávamos no chão, brincando de cachorro.

Com um grito de surpresa tropeçou em mim e caiu de bunda no chão, espalhando as várias caixas por toda a sala. Os livros, documentos e objetos que estavam dentro das caixas agora estavam todos espalhados pelo chão.

Por um instante o silêncio reinou na sala, Léo e eu nos entreolhamos, Léo estava tentando segurar o riso, e no mesmo instante eu senti uma forte vontade de rir.

Quando finalmente olhei para Victor ele estava me encarando com ódio no olhar.

-QUE PORRA QUE TA ACONTECENDO AQUI HELENA?- ele me pergunta furioso e eu me sinto como uma criança levando broca dos pais.

-voce tá cego papai? Não está vendo que estamos brincando de cachorro?- Léo pergunta e eu olho para ele com desespero.

Não faz isso criança

-voce está me provocando Leonardo?-
Victor pergunta com ódio. -por que saiba que se você estiver- para de falar por um instante. - você vai levar a surra que nunca tinha levado antes.-

Victor de levanta e vai até Léo, que está claramente muito assustado.

-esta me provocando Leonardo?- pergunta levantando Léo pelo braço

Esse cara tá ficando louco!!???????

-eu vou contar até 3 pra você me responder seu bastardo!- Victor fala serrando a mandíbula.

-cara, da pra você deixar ele em paz? Não está vendo que estávamos brincando? e foi um acidente! Ele é uma criança da pra você deixar ele ser feliz? Se você é infeliz ele não tem nada haver com isso! Para de quebrar o coração dessa criança com tantas bobagens que você fala e faz.-  falo super irritada. -vai lá pro seu quarto meu amor.- digo e Léo faz isso, correndo pelas escadas com as lágrimas caindo do rosto.

-eu odeio você pai, eu preferia que você tivesse morrido e não minha mãe!- Léo solta com medo, dor e raiva ao mesmo tempo.

-ta feliz agora Victor? Aquela criança por acaso tem culpa de tudo oque aconteceu? De você ter sido corno- falo com diversão na voz. -e depois sua mulher ter morrido!? Ele tem culpa? Que eu saiba ele também sofreu com isso, mas onde estava o pai dele nesse momento?-

Victor apenas fica em silêncio ouvindo tudo que eu falo, sinto dor e raiva em seu olhar.

-se quiser me demitir... Tudo bem, mas eu não aceito que você fale nunca mais com o Léo desse jeito!-

Saio sem esperar resposta e logo vou para o quarto de Léo. Vejo ele chorando deitado na cama, logo que me vê ele corre para meus braço.

-Helena, por favor não me deixa aqui se você precisar ir embora.- Léo diz isso com uma tristeza enorme nos olhos. -não se preocupe meu amor. Seu pai não pode me demitir, e caso isso aconteça eu farei de tudo para estar com você!- falo limpando as lágrimas que estavam em seu rosto.

-eu odeio meu pai- Léo diz isso com palavras frias.

Vejo a sombra de alguém sair da frente da porta que estava entreaberta.

Será que ele ouviu?

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