À medida que os destinos de Hans, Mila e Guto se entrelaçam, o que começou como um desejo de formar uma família se transforma em um labirinto de segredos, ambições e traições. Neste jogo perigoso, onde os limites do amor e do poder se confundem, as...
Guto vestiu uma camiseta qualquer e colocou Levi no bebê canguru.
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O pequeno parecia observar tudo como se soubesse que aquilo não era uma boa ideia. Guto respirou fundo e saiu de casa, ansioso e nervoso.
Ao chegar à festa, o contraste era instantâneo. Música alta, luzes coloridas, cheiro de bebida misturado com cigarro. Guto entrou de maneira hesitante, segurando Levi como se fosse um escudo. Levi, com seus olhinhos semiabertos, observava com aquele olhar sério, o tipo de expressão que parecia dizer: "Por que você me trouxe aqui Papai?"
Os olhares curiosos e chocados começaram assim que Guto cruzou a porta. Algumas pessoas riam discretamente, outras se aproximavam, incrédulas.
"Você trouxe um bebê pra uma festa da faculdade?" alguém perguntou, rindo.
Guto, sem graça, tentou se justificar.
"Não tinha com quem deixar... ele é tranquilo..."
E Levi continuava sério, apenas observando, como se estivesse estudando cada pessoa que se aproximava.
Guto, tentando se enturmar, sentou-se perto de uma mesa de bebidas, Ele pegou um refrigerante, enquanto Levi observava a movimentação ao redor com seus pequenos olhos críticos.
Um colega mais empolgado o chama para fazer um brinde, e no momento que Guto levanta seu copo, um movimento desajeitado derruba refrigerante em cima de si mesmo e no chão.
As pessoas ao redor riem, e Levi solta um leve resmungo, como se desaprovasse o desastre do pai.
"Que isso Neném..." Guto murmura para Levi, visivelmente constrangido.
Em meio à música alta, uma garota visivelmente alterada pela bebida se aproxima, encantada pelo bebê.
"Ai meu Deus, ele é tão fofinho! Posso segurar?" Guto tenta recusar educadamente.
Enquanto isso, Levi, em seu canguru, olhava para as mulheres com uma expressão curiosa e, em alguns momentos, franzia a testa como se não estivesse gostando da atenção.
Cada vez que uma mulher tentava fazer uma gracinha ou se aproximar demais, Levi cerrava os olhinhos, como se estivesse julgando suas intenções.
Guto olhou para ele e murmurou, rindo baixinho: "Tá com ciúmes, é, cara?
Levi começou a choramingar, como se estivesse irritado com a situação. " Calma Levi..." Guto brincou, arrancando risadas de todos.
A festa continuou por mais algumas horas, com Guto dividindo sua atenção entre o bebê e as piadas dos amigos. Mas no fundo, ele se sentia exausto e um pouco deslocado.
"Minha vida está completamente diferente agora," pensou, enquanto balançava Levi, que começou a ficar agitado.
De repente, o choro de Levi ficou mais intenso, e Guto percebeu que ele estava com cólica novamente.
