O nascimento de Levi, parecia um momento de pura felicidade. Hans, estava ao lado de Mila durante o parto, e pela primeira vez em muito tempo, Hans sentiu uma onda de felicidade ao ouvir o choro do recém-nascido.
No entanto, essa breve alegria foi rapidamente ofuscada.
Ainda na sala de parto, Mila, exausta, sentiu uma pontada aguda na cabeça. Em questão de minutos, a dor se intensificou, até que ela mal conseguia manter os olhos abertos. Suas mãos tremiam, e antes que pudesse alertar alguém, seu corpo entrou em convulsão. Os médicos e enfermeiros correram para ajudá-la. O ambiente, que há pouco estava tomado pela celebração, virou um caos.
Hans, assustado e confuso, assistia tudo em choque, enquanto o bebê Levi chorava sem parar.
No meio da confusão, um dos profissionais, em um movimento brusco, deixou Levi cair da cama improvisada, e o som seco de seu pequeno pulso se partindo ecoou pela sala. O choro do bebê ficou ainda mais intenso, mas Hans, envolto em sua própria frustração, mal percebeu o que havia acontecido com Bebê.
Enquanto Mila perdia a consciência, lutando contra a eclâmpsia, Hans se distanciava emocionalmente. Ele observava com frieza, seu desprezo pelo bebê crescendo a cada segundo. Para ele, Levi não era mais uma bênção, mas o fruto de uma fraqueza — um bebê que nem mesmo carregava seu sangue.
O caos foi controlado eventualmente. Mila sobreviveu, mas ficou inconsciente por um tempo, enquanto se recuperava na UTI.
Hans, sentindo-se traído pelo destino e pela ciência que lhe permitira essa paternidade "artificial", tomou uma decisão cruel. Ele não queria o bebê.
Para ele, Levi era uma aberração, um lembrete constante de sua própria impotência. Em sua mente distorcida, a única saída era se livrar da criança.
Hans então subornou o hospital. Com um cheque generoso, ele ordenou que o nome de Levi fosse registrado como morto, apagando o bebê dos registros oficiais. Com Levi nos braços, Hans caminhava pelos corredores do hospital em direção à saída, decidido a livrar-se daquela "falha" de sua vida.
Foi então que ele encontrou Guto no corredor. O estagiário, se aproximou de Hans com um sorriso hesitante.
Guto: “Como está Mila? Ela está bem?” perguntou Guto, preocupado.
Hans olhou para o jovem com desdém.
Hans: "Mila está bem, mas você não precisa se preocupar com a minha mulher. Não é da sua conta." Ele segurava o bebê com desprezo.
Guto: "Hans...eu preciso ver a Mila,quero ver se ela precisa de alguma ajuda...
Hans: " É de mim que ela precisa agora... Não de um Zé ninguém igual a você...agora saia da minha frente!"
Guto: Hans...Pra onde você está levando o bebê? Por que o pulso dele ta com gesso?", Guto perguntou, desconfiado.
Hans suspirou, impaciente.
Hans: "Estou levando para adoção. Essa aberração não é meu filho...o pulso dele está quebrado...provavelmente vai ficar torto...e eu não aceito imperfeições! "
Guto: " Hans não faça isso...a Mila vai sofrer se você fizer isso...
Hans: "Mila está de acordo."
O choque e a dor atravessaram o rosto de Guto. Ele sabia que Mila jamais aceitaria isso. Desesperado, ele caiu de joelhos diante de Hans, implorando:
Guto: "Por favor, não faça isso com meu Filho...Se você não quer a criança, deixe-me ficar com ele. Eu sou o pai biológico. Eu posso cuidar dele."
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NEGÓCIOS DA ALMA | Gumila
FanficÀ medida que os destinos de Hans, Mila e Guto se entrelaçam, o que começou como um desejo de formar uma família se transforma em um labirinto de segredos, ambições e traições. Neste jogo perigoso, onde os limites do amor e do poder se confundem, as...