O prelúdio

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Nota da autora:

Para melhor experiência recomendo que escutem uma playlist medieval enquanto lêem a história.

Nota 2: Não encontrei foto de princesa ruiva com pele parda, saibam que a personagem possui pele parda e de resto a menina da foto corresponde.

Aproveitem a história!

- Belíssima, de fato! Seraphina será a princesa mais bela de todo o reino

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- Belíssima, de fato! Seraphina será a princesa mais bela de todo o reino.
A princesa esboça um sorriso tímido perante as palavras do modista, o vestido apresentava um verde confuso, não se assemelhava as folhas dos jardins e muito menos a água dos lagos, mas era de um agradável tom, realçava sua beleza. Ah, tão doce e bela menina minutos antes de seu sétimo aniversário, mal sabia o que fazer, afinal será sua primeira vez na alta sociedade.
- Temo que terei que concordar, Senhor Hanz - menciona o Rei Henrique de Brienne que entra de repente no quarto de sua filha, todos o reverenciam.
- Papai! - a princesa ligeiramente corre para abraçar o Rei, deixando todas as empregadas com agulhas penduradas em suas mãos.
Com seu abraço retribuído, o rei então acena para um de seus empregados que surge com um embrulho vermelho.
- Este é um presente adiantado para você filha, não deixe que sua Rainha saiba minha pequena guerreira.
Seraphina abre e depara-se com uma adaga de prata, com punhal cinzento e pequenos diamantes negros fazendo aderência para a pega.
- É lindo papai, obrigada - Seraphina sorri e seus olhos sorriem junto com ela, mas um sorriso puro e singelo, uma característica apreciada pelo Rei.
As horas passam e rapidamente a princesa se encontra preparada para o baile, já estão todos os convidados prontos e o Rei e a Rainha já se encontram sentados em seus tronos.
O salão apresentava músicas agitadas irlandesas, que o Rei convidara os músicos especialmente para este dia, todo o reino colocou suas melhores roupas desde os mais nobres aos mais pobres, estavam todos lá. A decoração em faixas caídas verde e branco e pilastras em mais puro ouro, como pediu a princesa, banquete farto com muitas carnes e frutas pois foi um ano de grande prosperidade, flores se apresentavam ns paredes e nos corrimões e a espera da entrada da princesa tapete vermelho com detalhes em dourado.
Desce com a princesa seu tio Príncipe Alfred de Brienne, todos olham admirados para a pequenina que boatos diziam ser a garota mais bela do reino.
Seraphina esboça delicadeza e elegância em seu andar, mesmo nova já sabia se portar, ao fim das escadas, o Rei a esperava para a primeira dança, para a apresentação de sua filha à alta sociedade.
Pai e filha se reverenciam e inicia-se uma belíssima valsa ensaiada exatamente para esse momento, todos admiram-se com tamanho talento e destreza, a Rainha esboça um sorriso nunca antes visto pelos áudios, claramente era um dia de grande alegria, até a entrada dela, a feiticeira.
- Ora, se não é Seraphina, como está crescida! - uma entrada triunfal, sem dúvida, não com elegância, mas aos gritos.
- O que você faz aqui?! Você não é bem vinda! - o rei arranca sua espada, bem como todos os guardas e homens armados presentes
- Vim dar um presente a essa linda jovem. Mesmo que tenham se esquecido de me convidar - a feiticeira toca a ponta da espada do rei
- Não queremos nada de você!
- Mas deviam! - a feiticeira então abre suas mãos e uma fumaça roxa começa a sair por trás da mesma - Cara criança, bela e gentil do meu poder te entrego uma maldição, seus belos fios de cabelo negros, vermelhos ficarão e a profecia que de tantos anos esperaram será você a carregar o fardo! Criança ingénua ouça com atenção, o seu caminho será difícil, mas você liderará e será a resposta que o povo está a procurar.
A fumaça então saiu da feiticeira e tomou a menina, o Rei ao reagir encravou a espada no peito da feiticeira que se transformou em cinzas. E a princesa então com cabelos vermelhos ficou.
Naquela noite, todos foram para casa cabisbaixos e uma noite que era de alegria, virou uma noite de dor.

Passado dois meses, a cidade começou a se rebelar contra seus governantes, mentiam em relação a colheita e impostos, já não iam aos bailes e não procuravam ajuda do rei para os seus problemas por medo que a maldição viesse contra os seus filhos e ...

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Passado dois meses, a cidade começou a se rebelar contra seus governantes, mentiam em relação a colheita e impostos, já não iam aos bailes e não procuravam ajuda do rei para os seus problemas por medo que a maldição viesse contra os seus filhos e entes queridos, a nobreza proxima já não queria fazer mais acordos com o Rei e o reino estava uma desordem.
De repente, em uma noite a meio do verão, o rei acorda a ouvir uma grande movimentação vindo das aldeias.
- Rei Henrique, corra depressa, vem aí uma multidão furiosa com tochas e lanças e vão atacar o castelo - diz Alfred
O Rei apressa-se, coloca a rainha e a princesa em uma carruagem e manda-os para o reino de Greenwood "Vão! Chegarei em dois dias pela manhã, estarão seguros na nossa residência neste reino", foi as palavras que deixou a sua família.
- Caros cidadãos de Brienne, eu seu Rei, estou aqui para dizer-vos que Seraphina não apresenta perigo nenhum ao povo, vocês mesmos presenciaram que ela é uma menina dócil e gentil, nunca lhes fizemos mal e não faremos, isto digo eu vosso Rei - anuncia o rei na sacada do castelo mediante a multidão enfurecida
- Não queremos um monstro como princesa! Ela irá amaldiçoar nossas crianças e animais, não teremos plantações e casas, assim dizia a profecia!
O rei ao ver que não conseguiria convencer o povo de aceitar a sua filha, então fez um novo anúncio.
- Então, irei me ausentar do reino e tomarei para minha família um lar seguro. Declaro que a partir de hoje Alfred de Brienne, será o governante de Brienne na minha ausência, obedecerão e pagarão vossos impostos a ele. - o reino todo comemora a saída da família real
Assim a família real de Brienne se estabelece fora de seu reino e toma partido no reino de Greenwood que por muitos anos estiveram sem governo, a cidade era afastada e organizada, mas não haviam governantes ou leis e por muito tempo pediam que algum membro da realeza assumisse o trono. A família de Brienne, construiu então um castelo afastado da cidade e escondeu sua filha dentro dos muros do castelo, os empregados foram selecionados para nunca saírem do castelo e a princesa obteve toda sua educação dentro das muralhas.

 A família de Brienne, construiu então um castelo afastado da cidade e escondeu sua filha dentro dos muros do castelo, os empregados foram selecionados para nunca saírem do castelo e a princesa obteve toda sua educação dentro das muralhas

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Notas da autora:
Vou dar-vos um apelido, será "raios de sol" eu gosto *risos.
Espero que tenham gostado até agora, não demoro muito a contar com mais.
XOXO Guerryce

O Poder da Soberania - GostislavOnde histórias criam vida. Descubra agora