Capítulo 18

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   Ele se aproximava lentamente de seu pescoço, depositando beijos suaves e provocantes. Com delicadeza, desamarrou o laço do roupão que ainda a cobria, revelando seu corpo apenas com a calcinha e o sutiã, mas logo se livrou dessas peças também. Em instantes, estavam ambos nus, entrelaçados em um abraço carregado de desejo.

— Manuel... — sussurrou Lucero em seu ouvido, sentindo o calor que emanava dele enquanto sucumbia ao desejo.

— Não vou demorar, prometo. Vamos apenas nos amar — respondeu ele, sussurrando de volta, enquanto seus dedos a exploravam intimamente, movendo-se com suavidade no início, aumentando o ritmo conforme ela respondia ao toque, gemendo baixinho à medida que seu corpo ficava cada vez mais entregue.

— Nunca vou cansar de dizer o quanto sou um homem de sorte por ter uma mulher como você ao meu lado — confessou Manuel, sua voz rouca e cheia de adoração.

— Você é o homem que qualquer mulher gostaria de ter — respondeu ela, os olhos brilhando de paixão.

     Mijares a ergueu, sentando-a sobre a pia dupla, abrindo suas pernas com precisão. Com a língua, a devorou, sem pressa, como se saboreasse cada momento. Os anos haviam passado, mas sua habilidade de fazer Lucero delirar de prazer permanecia intacta.

— Você está tão safado hoje... Cuidei de você o dia todo, e é assim que me agradece? — disse Lucero entre gemidos, a voz vacilante.

— Isso é só uma amostra do que ainda posso fazer para te agradar — ele murmurou, fazendo uma breve pausa antes de retomar seu prazeroso trabalho. Agora, além da língua, ele também usava os dedos, explorando cada centímetro dela, levando-a à beira da loucura.

     Os minutos se arrastaram em um jogo de êxtase. Lucero, dessa vez, foi a primeira a explodir, um gemido profundo escapando de seus lábios. Sentindo que o momento certo havia chegado, Mijares a tomou nos braços. Seu membro já ereto, ele a penetrou com mais vigor, e juntos começaram um movimento contínuo, um ritmo desenfreado, guiado pelo desejo que os consumia.

— Manuelito... — ela gemeu, quase à beira do limite mais uma vez.

— Mi reina, não posso parar agora. Aguente só mais um pouco — sussurrou ele, mantendo o ritmo intenso, até que, em um único momento de pura sincronia, ambos explodiram juntos.

— Eu te amo com tudo o que sou. Nunca haverá outro igual a você. Obrigada por nunca deixar de me amar — disse Lucero, beijando-o ternamente.

    Com o ato de amor concluído, eles tomaram banho juntos e, em seguida, foram para a cama. Lucero, ainda envolvida pelo momento, permitiu que Mijares ficasse em seu quarto. Não queria que ele fosse embora depois de tudo o que aconteceu; queria-o por perto, a qualquer custo. Com ele adormecendo primeiro, ela o observava em silêncio, refletindo sobre o que o havia deixado tão vulnerável naquele dia. Era raro vê-lo tão fragilizado. As únicas vezes que o vira assim foi quando ela estava grávida dos filhos, e após o nascimento deles.
      Perguntava-se o que poderia tê-lo machucado daquela forma. Essas dúvidas a impediam de adormecer de imediato, mas, mesmo sem sono, ela o cobriu com carinho, depositou um beijo suave em sua testa e acariciou seus cabelos grisalhos. Virando-se para o lado, fechou os olhos e tentou dormir.

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