Eternamente um talvez

Final Feliz

Aqueles dias passaram voando, ele conheceu seu filho com dedicação, Davi era curioso, era tímido e apesar de uma vida sofrida ele era alegre. Ele lembrava muito seu irmão mais velho, porque ele era arteiro, inteligente e obediente e ele foi um menino arteiro apenas, mas seu irmão foi a combinação dos três.
Ele estava angustiado, ela não respondia suas mensagens, não atendia suas ligações, ele só a via pelas informações das páginas de negócios, sempre em jantares, uma matéria falou que ela recusou todos convites pessoais e estava trancada dentro de si como estava no quarto de hotel. Alguns elogiavam por ser tão profissional e não se envolver em escândalos e outros diziam que ela parecia ter perdido a vida no acidente com seu noivo.
E se ela resolvesse não voltar pra ele? Ou se voltasse mas não o quisesse mais em sua vida? Como ele iria fazê-la aceitar a eles? Ele poderia fazer isso? Como ela aceitaria essa criança que teria a idade próxima a sua que ela perdeu?

Então o dia da volta chegou, ele foi buscar ela no aeroporto com flores, eles ainda tinha a um acordo então ele queria impressionar. Ela chegou até ele, o abraçou, depois sorriu ao seu lado para as fotos. Eles foram até o apartamento dele em silêncio, quando chegaram, ele a abraçou forte por trás.
Ele não sabia se ela ia decidir em abandona lo, mas ele precisava senti- lá uma última vez.
Ele desceu a sua mão até a borda do vestido, e ficou surpreso ao sentir que não havia uma calcinha.
- Hoje eu estou afim badboy.
Ela se virou e o ajudou a tirar a camisa, depois já nus eles descansaram seu corpo no tapete da sala. Ele a beijou na boca, no pescoço, no ombro, demorou o máximo que pode em cada seio, desceu até seu umbigo, e foi descendo, dando a cada parte o seu calor. Ele precisava dela, aqueles dias haviam sido uma tortura.
Quando não aguentou mais começou a arremeter, no começo devagar, indo só uma parte por parte, até que não aguentou mais, e aí foi quando a terra fez um giro de 360 e tudo tremeu ao seu redor.
Ele queria perguntar, mas ele tinha medo que ela levantasse e fosse embora.
Ele passava os dedos lentamente por suas costas. Até que ela quebrou o silêncio.
- Eu não posso ter filhos. Pra você isso estaria bem? Nesses dias fiz exames, eu tenho somente vinte por cento de chance de segurar uma gravidez. Eu não posso ter filhos, pra você isso estaria bem?
-eu tenho um filho, pra você isso está bem? - ela sorriu e subiu em cima dele.

Seis meses depois os dois se casavam em uma cerimônia íntima, apenas amigos e familiares. Ela já havia assumido Davi, e o menino gostava mais dela que dele que era seu sangue e ainda um maior milagre estava chegando: sua menina e seu milagre, linda e bem amostra na barriga da sua garota mediana e isso era um final feliz.

Curiosos quanto o fim dos outros personagens?
Logo terão notícias deles.