Ele foi pra casa, resolveu se arrumar e ir até a festa também, a princípio não queria ir, já que era o que seu pai desejava, mas naquele caso ela iria, quem sabe ele desse sorte. Quando seu pai o viu bem arrumado e não com as roupas rasgadas de sempre não disfarçou a alegria. O deixou escolher até o carro que usaria, como ele não era bobo pegou o mais caro da garagem.
Ao chegar na festa, mais uma vez a garota de preto chamava mais atenção, talvez dessa vez era porque Jope estava com ela. "Que garota, como ela pode chamar tanta atenção?"
- Onde ela vai é assim, todos a seguem, mesmo sem querer, sem se esforçar e sem disfarçar. - o príncipe lhe ofereceu uma cerveja e nem disfarçou que a olhava indiscretamente da cabeça aos pés- sabe, ela nunca se importa com quase ninguém, o problema é que ela é o principal ninguém de sua lista. Cuidado em, você pode quebrar ela se chegar muito perto, mas você também vai acabar machucado. Agora com sua licença... - ele foi até uma ruiva peituda que sorria docemente pra ele. "Bom gosto".
Ao olhar lá novamente, ele sentiu vontade de ir até ela, mas o seu orgulho fazia suas pernas ficarem paralisadas, ela dançou com algumas garotas, conversou com vários garotos e sorriu para muitos outros. Enquanto isso ele flertou com uma menina que não era da sua escola (propositalmente para que ela não o seguissee), foi quando viu ela ir em direção ao banheiro. "É agora! " quando ela entrou ele sorrateiramente entrou junto e fechou a porta.
-Acho que vi um gatinho! - ela sorriu daquela forma que o deixava tonto, como se estivesse bêbado -dessa forma nunca vou poder usar banheiro em festas.
Ele não queria conversar, se aproximou o máximo que podia dela, tocou seu rosto, seu cabelo, seus ombros.
-hoje você quer? - ele beijou seu pescoço, suas bochechas e sua testa, ele estava fervendo por dentro.
- Hoje eu quero! -ela beijou-o, passou suas suaves mãos por seus ombros e costas, assim ele se aproximou dela e a abraçou forte, foi quando percebeu que embaixo no vestido ela não usava nada. -eu vim pensando em você bad boy- ela sorriu maliciosamente, e ele não aguentava mais, ele estava se afundando nela, e não percebeu que ela também estava se afogando nele.
Ele colocou a mão por baixo de seu vestido, a sentiu úmida e quente, ele segurou fortemente os seus seios, se controlou pra não rasgar os vestido. Ela havia tirado sua camiseta.
Ele queria mantê-la por mais tempo possível daquela forma sendo sua, naquele banheiro ele não precisava fingir que não tinha vontade de agarrar, então ele fez isso, ele a agarrou, tão forte quanto sua vontade de dias.
Quando por fim ele não aguentou mais se segurar, de pé, encostada na parede, ele a fez ser sua. Queria e tentou no início ser delicado, mas a cada remetida o desejo o tirava da realidade. No fim tudo explodiu e escureceu.Heitor a deixou sair primeiro, aguardou um pouco e depois saiu também, nunca teve essa consideração por ninguém, mas por ela ele teria. Depois de alguns minutos a viu dançando com algumas garotas, e só conseguia pensar que ela não usava nada, absolutamente nada embaixo daquele vestido preto. "Que droga! Você vai acabar me deixando louco!"
A festa estava quase no fim, ele havia pego alguns vários telefones, feito muitas promessas e tudo isso sem tirar os olhos dela, afinal, debaixo daquele vestido não tinha nada, e seu primo havia sumido com uma ruiva qualquer. Naquele exato momento ela estava se despedindo das garotas que não a largavam.
Ele percebeu que havia um garoto que não a largava, e disse que a levaria pra casa, ela era educada e amável na recusa. Ele estava gostando do que via, mas também percebeu que ela estava cansada e quase estava sendo convencida.
-se afasta dela, don Juan. -ele sabia que ninguém esperava isso dele.-prometi pro primo dela que a levaria pra casa sem problemas maiores, então vaza! - ao olhar em direção a porta viu que ela havia sumido. "Onde aquela maluca foi?"
Acabou voltando pra festa pra disfarçar.
Quando chegou em casa guardou o carro e correu pra aquela janela. Ela estava de pijama, , descalça, lendo um livro sentada confortavelmente no chão de seu quarto. Estava absorvida na leitura, ele nunca havia a visto tão relaxada até aquele momento. Ela parecia satisfeita consigo mesma.
Ele queria muito uma repetição do que aconteceu no banheiro, mas pela primeira vez se sentiu realizado só em olhar uma garota ao longe- e ela estando vestida. "cara o que está acontecendo comigo?"
-Ela é maravilhosa né? - dá onde aquele cara surgiu, a árvore era barulhenta como ele estava do seu lado pendurado naquela janela?-sabe muitas vezes pensei em faze-la ser minha, afinal ela é linda, inteligente e tem algo que faz a gente querer segui-la, mas no fim me convenci que depois do nosso beijo de dez segundos aos nove anos de idade, não tínhamos química nenhuma, somente podíamos ser irmãos. - ele percebeu que ele era sincero. -sei que vocês estao de rolo cara, mas o problema é: você finge não ligar e nem a conhecer na escola, porquê?
- Eu não sei como agir perto dela, não sei o que sinto, nem o que fazer... E depois ela não colabora muito também né? - Jopê sorriu.
- você fala assim porque ela não te segue que nem uma cachorrinha? Ela não fará isso, se você não tomar as rédias, ficarão se esquivando em banheiros até ela sumir daqui.
Ele sabia disso, sabia muito bem, no entanto, não podia fazer nada, pois não tinha certeza de nada. Na sua cama ele pensava em táticas de fazê-la vir atrás dele, pois todas no fim acabavam vindo.
-filho como foi a festa? Você veio cedo e em estado sóbrio.
-nem quando me comporto o Senhor fica satisfeito governador? - seu pai sorriu pois conhecia muito bem a sua cria e algo ele tramava.
-Percebi que você anda vigiando a nossa vizinha, a filha do ministro. - "como ele sabe disso?"- ela não é pro seu bico menino, ela é doce, obediente e recatada- ele sorriu lembrando do recato dela naquela noite.
- Pai, ela é só uma colega. Ela é interessante pois é diferente das outras. - seu pai sorriu. Ele sabia que quando o filho queria não aceitava não, e não deixaria a garota em paz.
- Ok cuidado, o pai dela não é como os que lidamos e tem o tio também.
-pode deixar pai, não farei nada que possa nos prejudicar.
Quando seu pai saiu ele ficou lembrando de seu toque, sua pele, seu beijo. E como a faria ser toda sua.
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Eternamente um talvez
RomanceTem amores que não são pra ser, eles ficam na faísca, apesar de toda a química e toda a paixão, eles machucam. tem amores que não são pra ser. Tem pessoas que surgem nós impactam, nos colorem, nos incendeiam mas no fim são nosso eterno talvez. A quí...