Talvez amantes? | Rosamaria Montibeller .

Desejo ardente;

Olá amores!, vim aqui passar rapidão para pedir que por favor, estejam em um lugar privado. A meta será 23 curtidas e 15 comentários novamente.

+18!🚫

Gabriela Rodriguez.

Oque antes ardia em hesitação e controle contra este pensamento pecaminoso que ambas tínhamos, agora estava todo nosso controle ao longo desses dias juntas que havíamos forçado tanto a existir vindo por água a baixo. Rosamaria era um desafio. Um desafio que eu estava proposta á moldar da minha forma e apta para aceitar finalmente, ou temporariamente.

" Fodasse ", a única coisa que pude ouvir e minimamente raciocinar antes de sentir minhas costas baterem contra o aço gelado do elevador, meus pelos loiros se arrepiando por completo de imediato. Eu não sabia se era pelo tesão e pela necessidade explícita, ou pelo frio da parede que eu havia me debatido, mas eu sabia que uma nova emoção estava presente em meu âmago.

Cada toque era preciso e firme, parecendo como se precisasse ao menos descontar um porcento da necessidade acumulada á tempos, Rosamaria colou nossos corpos, ambas sentindo a necessidade de fundir o calor dos nossos corpos ao extremo, como se a tamanha proximidade que possuiamos não era o suficiente.
Logo, ela pegou meu maxilar com desespero enquanto agarrava minha cintura com uma precisão de quem planejou e sonhou por isso á anos, e levou meus lábios até os seus de uma forma feroz, necessitada, como se fosse o último dia do mundo. Aquele beijo maldito. O beijo que eu passei a porra do dia inteiro pensando, desejando ter-lo em meus lábios novamente.. merda, quando tudo isso acabar eu vou me praguejar tanto por estar completamente molhada por um mísero beijo.

Enrosquei meus dedos pálidos na sua nuca, entrelaçando alguns fios loiros soltos entre meus dedos, os puxando levemente enquanto minha mão livre fez questão de apertar sua bunda sem pudor algum. Quando eu senti ela arfar, percebi que ela estava tão afetada quanto eu.

Ela fez um percurso fudidamente torturante de beijos do meu maxilar até meu pescoço, de meu pescoço até o lóbulo de minha orelha onde ela fez visivelmente questão de mordiscar lá, fazendo com que eu pressione meus lábios imediatamente para conter um gemido baixinho, oque fez a desgraçada dar um sorrisinho contra minha pele no momento incrivelmente arrepiada.

— Não me faça quebrar esta barreira Rodriguez, se nem você tem coragem de quebrar-la. — Ela sussurrou, um sussurro rouco o suficiente para fazer com que minha calcinha já dê adeus.

— Eu precisava de alguém para culpar, não? — Minha voz saiu por um fio, fazendo com que eu me xingue mentalmente por estar tão afetada. Uma risadinha baixa se fez presente agora em meu pescoço.

Essa filha da puta não estava nem se preocupando em não deixar chupões.

Senti o desejo me domar feito á uma chama indestrutível, era como se todo meu controle fosse todo embora apenas no exato momento. Até que ouço um som exagerado se fazer presente no elevador e o chão tremer com violência, meu equilíbrio sumindo e uns trupicos lá e cá, fazendo com que a loira se afastasse com os olhos arregalados em preocupação. Não não não.

O elevador havia quebrado.

Nós nos entre-olhamos, e por que deus me perdoa. Mas que ninguém saiba do que meus pensamentos proporam no momento. Algo que claramente não irei executar, certo?

— Oque iremos fazer?.. — A loira á minha frente perguntou, seu semblante aos poucos se tomando em preocupação. O ar do local iria se dissipar em algumas horas, e vamos dizer que nao estava em meus planos morrer junto de Rosamaria.