Segredos revelados;

1K 136 35
                                    

Olá amoress, passando para pedir perdão pela demora de lançamento primeiramente, e segundo para anunciar a meta!
Será um pouquinho maior, porém prometo parar de aumentar KK:
23 curtidas e 15 comentários.

Gabriela Rodriguez.

O fim da noite foi algo muito calmo e sereno, após meu beijo com Gabi eu posso ter a certeza de que chegamos ao nível de Carol e Anne, se não pior. Por mais que eu odeie admitir, apenas aquele beijo foi o suficiente para mim e ela ficarmos em um carinho diferenciado, parecendo duas adolescentes emocionadas.

Porém lá no fundo de minha mente e coração, eu sei que na verdade, não sei oque nem um centímetro do que eu estou sentindo no momento, sinto minha mente prestes á explodir e um turbilhão de pensamentos invadir-la.
Me pego pensando em Rosamaria de forma desprevenida, sem querer e de forma inconsciente eu me pego comparando os beijos, relembrando cada toque que latejava desejo e necessidade.. porra, eu estava enlouquecendo.

Porém Guimarães foi alguém que me fez um bem absurdo de mesmo modo, ela me trazia calma, fazia acalmar a bomba de emoções presentes em minha cabecinha parecendo que iriam transbordar.
Neste exato momento, Anne e Carol nos deram um perdido, finjo não saber o motivo, porém não julgo.

Eu e Gabi estávamos dentro do elevador subindo para nossos quartos, aproveitando que o elevador finalmente estava vazio o suficiente para ser utilizado.
O clima estava leve, eu acredito que ri tanto com suas palhaçadas que posso sentir minha garganta arranhar de tão seca e eu estava o mais descontraída possível.

— Gabriela, sobre o beijo.. — Ela começou, quebrando o silêncio do elevador e forçando-me a encarar suas íris castanhas imediatamente.

— Eu espero que você não tenha se arrependido, pois não irá se livrar de mim tão cedo. — Ela diz, o tom sarcástico em seu fez com que a tensão em que havia se formado em minhas têmporas sumisse de imediato.
Uma risadinha de alívio sincera escapou de meus lábios, um sorrisinho bobo se instalando lá mesmo.

— Relaxe Capitã, não é como se eu quisesse me livrar de você. — Um sorrisinho provocativo se instalando em meus lábios.
Vi seu cenho se franzir com o apelido, uma emoção sendo desbloqueada rapidamente, fazendo com que meu sorriso se alargasse mais ainda.

Gabriela se aproximou e o calor de seu corpo inundou meu espaço, me encostando delicadamente na parede do elevador enquanto pegava e apertava minha cintura com ternura, o brilho nos seus olhos se intensificando cada vez mais. Impaciente com sua calma, á peguei pelo aquele maxilar fudidamente marcado e puxei seus lábios contra os meus.

Foi um beijo sincero, com um objetivo fixo de transmitir todo o desejo que possuiamos eu nossos corpos apenas através daquele beijo. Era algo demonstrativo, significativo, porém calmo e objetivo.. nossas línguas dançavam em sincronia pura, como se estivessem memorizando cada segundo.

Minha mão correu até sua nuca, entrelaçando alguns fios encaracolados entre meus dedos e puxando-os levemente, enquanto minha mão permaneceu em seu maxilar enquanto fazia uma espécie de carinho no local. Guimarães colocou sua mão direita em minha bunda igual um ímã, apertando sem desdém o local, me fazendo soltar um gemido baixinho devido ao aperto. A desgraçada dando um sorrisinho vitorioso contra meus lábios em resposta do gemido.

Por mais que eu quisesse e me esforçasse tanto para ignorar, meus pensamentos me forçam á comparar cada beijo, cada toque de Gabriela com os de Rosamaria, minha mente fodida sempre queria voltar a ela. O pensamento de " e se? " Repercutiu em minha cabecinha desde que eu decidi largar-la lá e não terminar oque começamos, uma parte de mim imagina uma certa loirinha rabugenta chamada Rosamaria no lugar de Gabriela e sente necessidade por ela de uma forma que nem eu mesma consigo explicar do por quê, e a outra parte afirma que nós nos odiamos e aquilo que tivemos foi apenas um deslize descuidado, e que nosso relacionamento deveria ser apenas profissional.

Gabriela era algo sereno e o objetivo, Rosamaria era pura ardência em desejo e provocações sem fim. E isso bagunçava minha cabeça.

Até que saímos do nosso mundinho climático e voltamos á realidade a tona quando percebemos a porta do elevador se abrir de forma barulhenta, forçando-nos a nos afastar rapidamente, um silêncio perturbador se instalando logo em seguida quando vemos a figura á ser revelada.

Rosamaria.

Eu devo ter sido amaldiçoada pelos céus mesmo.

Por minha sorte ou não, Thaísa surge atrás de Rosamaria, quebrando o silêncio constrangedor e forçando a loira á segurar a porta do elevador.

— Gabriela, corre aqui! — A mais velha chamou com afobação em seu tom, fazendo com que Gabi levante seu cenho e em passos rápidos saia do lugar. Um suspiro aliviado escapando de meus lábios e senti minhas bochechas que antes queimavam, esfriarem mais.

Porém o suspiro não valeu de nada, pois Rosamaria adentrou ao elevador com sua expressão séria de sempre logo em seguida e assim o clima pesou de novo, eu pensava em retrucar sobre o ocorrido de mais cedo, porém mordi meu lábios inferior com força para me conter e ela não tentar me matar aqui mesmo.

— Depois de ter fugido de mim hoje mais cedo, o gato comeu sua língua pirralha? — Um tom provocativo estava presente em sua fala, fazendo com que eu pare para encarar-la enquanto revirava meus olhos com fervor devido ao apelido.

— Não me chame de pirralha. — Cruzei meus braços abaixo do peito, um tom sério se fazendo presente no tom. Por céus, como eu posso odiar tanto um apelido assim.

— Não revire os olhos para mim. — Ela retrucou rapidamente.

— Por quê? — Não perdi a chance de provocar, levantando minha sombrancelha esquerda levemente, observando seu maxilar trancar.

— Ou eu darei um motivo real para revirar-los. — Ela falou como se fosse algo inocente e puro, que fez com que minha garganta secasse e por alguns minutos as palavras e os joguinhos sumissem de minha cabeça.

Me recompus, não aceitando ficar por baixo. Eu e Rosamaria parecíamos gato e rato, uma brigando com a outra para ver quem ficaria no controle da situação.
Me aproximei dela lentamente, observando-a encostar suas costas na parede do elevador enquanto acompanhava meu ritmo, quando finalmente senti o calor de seu corpo inundar meu espaço, mordi meu lábio inferior tentando focar no pensamento de que aquilo tudo era apenas um jogo, e que de lá não passaria de um jogo. O calor extremamente notável de seu corpo foi enviado ao meu ventre, me praguejei mentalmente por ter ficado excitada apenas com uma mísera aproximidade.

Coloquei minha mão delicadamente sobre sua cintura, oque me fez segurar o riso quando vi Rosamaria levantar seu cenho de imediato com a atitude, sentindo os papéis investidos na pele.
Depositei um beijo delicado em seu maxilar, porém por trás dele havia um misto de segredos e um desejo incessante curioso, tal que nunca ousaremos ir mais á fundo.

— Gabriela.. — Ela começou, seus olhares queimando sobre minha pele por cada avanço que eu tinha.

—  Hum? — Fiz um caminho de beijos delicados e molhados de seu maxilar até o canto de sua boca, lá afastando meu rosto e o levantando para encarar seu rosto com pura falsa inocência.

— Fodasse.

Talvez amantes? | Rosamaria Montibeller .Onde histórias criam vida. Descubra agora