Olhares mútuos;

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Opaa, a meta será a mesma do capítulo passado; 15 curtidas e 8 comentários.

Gabriela Rodriguez.

Acordei aos gritos de Carol no meu ouvido, fazendo com que um resmungo indignado escape de meus lábios de imediato enquanto luto para abrir meus olhos com tamanha claridade se debatendo contra eles.

— Acordou Gabriela! Desmaiou foi? — Carol falou após perceber que eu estava acordando lentamente, um suspiro incrédulo junto de alívio saindo de seus lábios. Carol estava basicamente ao meu lado da cama, jogando pilhas de travesseiros em mim repetidamente.

— Que horas são? — Minha voz saiu por um fio, além do tom extremamente rouco. Porra, eu estava quebrada, minha mente pesava, eu estava um porre.

— Hora de sair! .. Para ser mais exata, Oito horas da manhã. — Carol afirmou, um sorrisinho cauteloso surgindo nela após dar alguns passinhos para trás, prevendo que no mesmo instante em que eu descobrisse o horário eu jogaria um travesseiro imediatamente em seu rosto.

— Oque você disse? — Uma expressão incrédula se estampou em meu rosto de imediato, minha boca fazendo um " O " mudo de choque com tamanha cara de pau.

— Sair? — Ela disse, um sorrisinho grudado em seu rosto enquanto se encolhia com receio de minha reação.

— Você me acordou oito horas da manhã no único dia que teremos de descanso? — Sentido-me mais acordada, me sentei na cabeceira da cama, respirando fundo para não fazer Anne ficar viúva tão nova.

— Talvez? — O mesmo sorrisinho estampado.

Que cara de pau.

Proferi os piores xingamentos já existentes relacionados á Carol em minha mente, enquanto um bico de birra devido ao horário se instalou em meu rosto, fazendo com que Carol se desmanche em risadas enquanto eu ia até o banheiro e basicamente me jogava lá dentro apenas á procura de um banho quente o máximo possível.
Quando finalmente a água fervendo atingiu minha pele nua, um arrepio instantâneo percorreu por todo o meu corpo, acompanhado de malditos flashback's.
O toque quente de Rosamaria sobre minha cintura, não era um toque normal. Era um toque possessivo, como se ela quisesse demonstrar que eu pertencia a ela.
Porém logo levanto meu cenho indignada com as ideias que estão percorrendo minha mente, Rosamaria deveria estar querendo apenas brincar com minha cabeça, não deveria deixar ideias mentirosas dominar minha mente.

Bocejei, e decidi sair finalmente do chuveiro quando ouvi gritos de Carol me xingando pela demora sendo proferidos.

Me vesti de forma simples, uma mini saia de couro preta e uma blusa tipo um top que não cobria um centímetro de pele de meu abdômen, apenas se concentrava em esconder meus seios, tendo suas mangas longas. Coloquei uma corrente na cintura, para não dar tcham no look, e o restante dos meus acessórios. Fiz uma maquiagem simples, um corretivo para tampar as olheiros devido a noite mal dormida, um blush acompanhado de um lápis de olho mínimo com rímel.

Quando sai do banheiro pude ver Carol me analisar na maior cara dura, sua boca se formando em um " O ".

— Com todo respeito Gabi, mas se eu não fosse casada e muito fiel á minha esposa, eu te agarraria aqui mesmo. — Ela soltou, claramente em um tom de pura ironia. Fazendo com que nós duas caíssemos na gargalhada logo em seguida.

...

Nós havíamos decidido tomar café da manhã no hotel mesmo junto das meninas da equipe para sairmos todas juntas. Quando chegamos á mesa, ouço um assobio em minha direção e dou um pulo quando vejo quem que o fez e onde ela estava.
Guimarães estava atrás de mim, pouquíssimos centímetros de distância, um sorrisinho de lado provocativo estava estampado em seus lábios, quando me virei, temi que nossos lábios se encostassem devido á falta de distância.

Talvez amantes? | Rosamaria Montibeller .Onde histórias criam vida. Descubra agora