solteiro forçado

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Riam sem parar sentados no sofá um de frente para o outro ignorando a televisão ligada

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Riam sem parar sentados no sofá um de frente para o outro ignorando a televisão ligada. Diego tinha colocado o show favorito de Maria Bethânia para deixar tocando enquanto jantavam, Amaury cantou algumas várias música com a mesma paixão de sempre, dedicando as letras bonitas ao homem mais bonito que já pousou os olhos. Diego era lindo realmente.

Rindo então, ficava ainda mais belo e era quase desumano alguém ser assim. Amaury pensava exatamente isso, encantado, e por isso talvez engasgou com a própria comida. Daí pra frente foram só risadas, Amaury sentia falta das provocações a respeito da sua idade e da risada do outro. A casa tinha o tamanho certo quando eram os dois a ocupá-la.

— E você nem me disse o que aconteceu! — Diego relembrou o homem se levantando com os pratos — “Ai, porque só posso contar pessoalmente” não sei o que, não sei o que lá e até agora nada.

— Você também não tinha algo pra contar? — Amaury acompanhou o homem até que esse quase sumisse do outro lado do cômodo, por trás da bancada — O jantar não era pra comemorar algo?

— Sim! — Diego voltou com um pudim pequeno e duas colheres — Mas se podemos comemorar as duas coisas ao mesmo tempo. Vai, me diz.

— Você primeiro.

— Ímpar!

Diego riu revirando os olhos, mas levou a mão fechada na altura da cabeça, deixando o pudim de lado.

SOLTEIRO FORÇADOOnde histórias criam vida. Descubra agora