Do outro lado da janela||L.H(Hiatus)

Capítulo 4

P.O.V(Isa)

O domingo passou sem muitas novidades passei o dia todo na cama assistindo TV.

Rosa: Filha você vai chegar tarde no seu primeiro dia de aula - minha mãe gritou af logo de manhã ter que ouvir gritos

Isa:Tô indo - gritei de volta irritada

Hoje é o meu primeiro dia no colégio(Nota da autora: inventem um nome porque estou sem idéias) pus uma skinny jeans azul clara com a blusa do uniforme depois de pronta desci para tomar o café da manhã cereais - amo, aqueles de chocolate porque nunca na vida vão me ver comendo aqueles cereais que fazem emagrecer e a mulher do comercial fica com um sorriso enorme que dá pra ver de costas, sério quem fica feliz comendo aquilo!

Rosa: Filha vamos logo que eu te levo pro colégio não é muito longe daqui mas tenho que te levar hoje pra você aprender o caminho.

Isa: Ok mãe vou só pegar a minha mochila. - subi escovei os dentes rápido e peguei a minha mochila e fui pro carro.

A escola não fica longe de casa assim que chego na prisão - Ops!Escola - me despeço da minha mãe e vou rumo à tortura é como se eu estivesse caminhando para morte - talvez eu esteja exagerando muito mas eu odeio tipo assim ODEIO a escola. À começar com os professores que acham que nós não temos mais nada para fazer se não passar a vida trancados num quarto fazendo os deveres de casa. Já basta na aula escrevermos como se a nossa vida dependesse disso,ridículo quem realmente lê tudo que escreve na aula? - talvez os nerds? - E ainda tenho que aturar os alunos uns mais ridículos que os outros. Nesse exato momento um ruminante esbarrou em mim e me deixou cair não pediu desculpa e nem me ajudou a levantar, simplesmente foi embora como se nada tivesse acontecido - um dos motivos para odiar à escola.

Procuro por alguém que pareça normal para me ajudar à encontrar a sala só que a minha missão foi um fracasso. Conformada com o fato de não haver ninguém normal nessa escola saio do pátio e entro no edifício procurando pela sala 7.

Quando finalmente encontro a sala entro pelo que vejo a maioria já se encontra lá fazendo confusão: gritos, bolas de papel sendo atiradas, pessoas em cima das mesas, palavras um tanto quanto ofensivas no quadro. Enfim o normal que se encontra numa sala cheia de adolescentes com os hormônios à flor da pele.

Me sento na última fila perto da janela assim já tenho uma distração para quando a aula começar. Logo numa segunda-feira a primeira aula é a pior que poderia existir: matemática - ou como eu chamo "A Tortura".

Professor: Bom dia alunos!

Alunos: Bom dia - respondemos bastante animados. (N/A: Sarcasmo aqui para quem ainda não manja dos paranauê.)

Prof.: Eu sou o professor Max - Foi aquela apresentação chata de início de ano - mas é melhor do que calcular o valor de x. Se o x se escondeu é porque ele não quer ser descoberto, ridículo forçarem o x à aparecer e a sua liberdade?

Chegou a vez de uma loira que tem cara de put* se apresentar - não sei se ela tem problemas de visão porque só pode ter confundido a saia dela com a calcinha - todos ficaram olhando para ela como se fosse o último pedaço de bife do almoço, o pedaço que parece mais apetitoso aquele que todos querem comer aí todos trocam olhares ameaçadores e só fica com o bife quem for mais rápido mas pode crer que quem ficou sem o bife terá a sua tão desejada vingança: acabando o sorvete todo, os Doritos, acabando com a última lata de leite condensado para fazer brigadeiro, com a Nutella, enfim são inúmeras vinganças possíveis. - Acho que fugi o assunto mas tudo bem também não sou tão normal. Até que chegou a minha vez de me apresentar.

Isa: Meu nome é Isabella e tenho 17 anos.

Prof.:Acho que todos já se apresentaram agora vamos fazer alguns exerc - o professor foi interrompido pelo sinal. Literalmente fomos salvos pelo gongo.

Todos os alunos saem da sala tão apressados que parecem uma manada de elefantes fugindo de um rato - que nesse caso é a matemática - saio da sala depois dos elefantes passarem e sigo a "boiada" até à cantina.

Enfrento uma fila enorme mais consigo comprar o meu sanduíche natural - você deve estar pensando "Uau ela é muito saudável, só falta o suco natural".Só que não só peguei esse sanduíche porque os salgadinhos acabaram. Agora entendo porque saem todos tão apressados. Tenho que anotar isso na lista de "Como sobreviver nas escolas australianas", talvez no futuro eu escreva um livro de auto ajuda com este tema.

Lugar para sentar outro problema. Essa vida de ser baixinha me dificulta muito com o facto de que grande parte das pessoas são mais altas do que eu. Mas com sorte encontrei um lugar numa mesa que já tinha sentada uma ruiva uma das poucas pessoas que parecem normais nessa escola.

Isa: Oi posso me sentar aqui? - perguntei educadamente

Ruiva: Claro - fez um gesto com as mãos e eu me sentei - Prazer sou a Stephannie mas pode me chamar de Steph! - falou e estendeu a mão para eu apertar

Isa: Sou a Isabella mas pode me chamar de Isa. - ela deu um sorriso enorme que com certeza daria para fazer um comercial de pasta de dente de tão brancos que eram os seus dentes

Steph: Você se incomoda se uns quatro retardados se juntassem a nós?

Isa: Claro que não

Steph: Olha alí vem eles - ela aponta para trás de mim - viro e encontro o retardado do meu vizinho acompanhado de um moreno que tem olhos puxados - deve ter alguma origem asiática - um outro loiro mas não natural - diria um oxigenado - e um outro com um tom de loiro mais escuro e também tinha um cabelo maior - E uau! Que cabelo

Steph: Esse é o Calum - falou apontando para o moreno - Esse é o Michael - falou apontando para o oxigenado - Esse é o Ashton - falou apontando para o cachinhos dourados - E esse é o Luke - com que então o nome do retardado é Luke.

Luke: Vizinha

Isa: Vizinho

Steph: Se conhecem?

Luke: Sim

Isa: Tenho inveja do seu cabelo Ashton - falei rindo.

Ash: Todos têm - falou convencido e todos rimos

Mike: E o meu cabelo?

Isa: Você é um loiro oxigenado - falei e todos explodiram em gargalhadas. Eu deveria ganhar um prêmio por ser tão engraçada.

Mike: Ei!

Depois de uma conversa sem sentido nenhum voltamos para as aulas. Nós combinamos de depois das aulas nos encontrarmos no portão da escola e ir comer um sorvete na sorveteria que tem aqui perto.