Conquista

11 1 1
                                    

Kan estava se contorcendo de dor, soltando vários gritos agonizantes, Herja que estava a seu lado soltou os mesmos gritos de dor que Kan. Os humanos na arquibancada observavam, perplexos, a cena que se desenrolava diante deles. Em um momento Kan estava com a vantagem e no outro, ele estava sendo frito vivo. Os Deuses sorriram, vendo que a humanidade é fraca e conseguiam apenas fazer cortes leves em Deuses. Eles começaram a rir e ridicularizar os esforços dos humanos, achando cômico como aqueles que ousaram enfrentá-los estavam agora sucumbindo à dor e ao sofrimento.



Na área VIP dos Deuses, Loki começou a rir igualmente, soltando berros de risadas enquanto observava Kan e Herja se contorcendo de dor.

— Que Hilário ver isso— Disse Loki.

— Hilário mesmo— Respondeu Zeus começando a gargalhar.



Hermes, por outro lado, estava pensativo, Atena percebeu isso e se aproximou dele.

— Por que não está rindo da cena Hermes?— Perguntou Atena— Você que gosta de ver eles sofrendo.



— Apenas estou me lembrando de um conto irmã— Respondeu Hermes— O conto de Volundr.



— O Nórdico?— Perguntou Atena



— Sim, o mesmo. Me lembrei que Volundr há muito tempo teve sua alma fundida com a mãe das Valkírias, Freya. Isso o deixou machucar os Deuses, mas logo ele foi impedido e preso no tártaro.

— Tá! E, porque você se lembrou disso?— Perguntou Atena.



Hermes fez uma pausa, olhando para a arena com um olhar sombrio.

— Porque acho que descobri oque a Brunhilde fez— Hermes encarou a área VIP humana, seus olhos se fixaram em Brunhilde, que estava observando a arena com um sorriso calculista. A expressão de Hermes se tornava cada vez mais sombria à medida que ele compreendia a verdadeira extensão do que estava acontecendo.

— Brunhilde... — murmurou Hermes, seu tom grave refletindo a seriedade da situação.



Área VIP humana.



— Oque será que Hermes quer em?— Perguntou Eir, olhando para Brunhilde com curiosidade.

— Algo me diz que ele descobriu sobre o Volundr— Respondeu Brunhilde— Mas não precisa se preocupar, isso não altera em nada.

— Certo irmã. Mesmo assim, a irmãzona Herja deve tá sofrendo lá— Eir disse melancólica.

— Não se preocupe— Brunhilde respondeu, com um sorriso tranquilo— Ambos estão bem. Eu também não mandaria Kan lutar se ele fosse morrer tão rápido.



— Às vezes você é bem assustadora irmã— Respondeu Eir, voltando a atenção a arena.



Enquanto os Deuses se divertiam, os humanos estavam cada vez mais desesperados, com a primeira derrota eminente. Após um minuto, os choques consecutivos começaram a cessar, e Genghis Kan despencou no chão, desmaiando de dor. Seu corpo exibia marcas de queimadura nas partes expostas e em sua face à marca de queimadura horizontal do golpe que acabou de receber.



Tupã se aproximou de Kan vendo o corpo decrépito do humano no chão, ele apenas cruzou os braços e abriu um bocejo.



— Que decepção— Disse Tupã se virando— Devia esperar que essa raça não iria me ferir.



Tupã caminhou até o lado dos Deuses, ele parou no centro levantou a mão, prestes a declarar sua vitória sobre Genghis Kan. A plateia de deuses explodiu em aplausos, enquanto a humanidade assistia em silêncio, o peso da derrota já se fazendo sentir em seus corações. Brunhilde, no entanto, não parecia preocupada; seu sorriso permaneceu intacto, como se ela soubesse de algo que os outros ignoravam.

Ragnarok ApocalipseOnde histórias criam vida. Descubra agora