Ragnarok Apocalipse

Raios divinos

Tupã atravessou o lado esquerdo da barriga de Kan, fazendo o humano grunhir um pouco mais. Mesmo assim, Kan não se deixou levar por um machucado, ele levantou o sabre e perfurou o peito de Tupã, que respondeu sem nenhum grunhido de dor. Os Deuses voltaram a gritar por Tupã, vendo que os ataques humanos não surgiam mais efeitos nele, então não havia motivo para se preocupar.

Área VIP dos Deuses

— Aquele humano deve ter alguma fixação por peitos— Disse Loki— Ele já atacou lá umas três vezes.

— De fato— Disse Zeus alisando a barba— Mas, nada a se preocupar. Não é como se ele fosse grande coisa.

— Como o senhor Tupã disse—Falou Hermes— Daqui a alguns raios ele matará o humano.

— Não teria tanta certeza Hermes— Disse uma voz ao fundo se aproximando.

Aqueles na área VIP se viraram para ver quem seria, encontrando um homem vestido com roupas dos antigos faraós, com faixas envoltas em seu corpo. Era Osíris, o Senhor dos mortos Egípcio.

— Senhor Osíris!— Disse Atena espantada.

— Olha só. O cadáver resolveu aparecer — Disse Loki abrindo um sorriso.

— Petulante como sempre Loki— Respondeu Osíris com um sorriso enigmático se sentando na área Egípcia.

Zeus ergueu uma sobrancelha— Os outros ainda não chegaram?

— Chegaram, sim!— Respondeu Osíris— Só que a maioria se separou. Possivelmente estão fazendo algo tonto como de costume.

— Certo. Aliás, senhor Osíris— Começou Atena— Oque você quis antes Osíris?

— Simples Atena— Respondeu Osíris, em um tom calmo, mas carregado em sabedoria— Para vocês do Olimpo, não devem saber, mas a algum tempo atrás, esse humano criou uma grande devastação no Hellhein.

— Aquele tostado ali?— Perguntou Loki

— Exatamente.— Continuou Osíris— Ele criou uma destruição nunca vista para um simples humano. E veja que ele estava sem uma arma. Agora ele realmente pode ser um problema para nós.

— Entendo— Disse Zeus coçando o queixo— Mesmo assim é só um humano e nada de mais.

— Se vocês soubessem a força dos humanos— Murmurou Atena.

Na arena, Tupã e Kan entraram em uma luta corpo a corpo, com suas armas se colidindo entre si, a busca de uma vantagem. A lança de Tupã, cortava o ar com maestria até Kan, causando certo estrago, enquanto o sabre de Kan respondia com a mesma ferocidade, desviando e bloqueando os golpes do deus. O som da madeira e do metal se colidindo, era quase harmônico para os ouvidos dos demais.

Tupã chamou as nuvens carregadas para perto novamente. As nuvens estavam menos eletrificadas do que o normal, mas ainda mantinham sua carga suficiente para causar um estrago devastador. Ele assobiou e fez com que um raio caísse em sua lança. Após isso, Tupã infincou a lança no peitoral de Kan. A energia, pareceu fluir para o corpo de Kan, antes de Tupã fazer algum movimento.

— Puncher rehegua! — Gritou Tupã.

A lança soltou um pequeno feixe de energia, que perfurou o corpo de Kan, com a outra parte saindo nas costas. Kan soltou um pequeno grito de dor, mas se manteve firme, agarrando a lança de Tupã com força. Seu corpo tremia com a energia do raio, mas seus olhos ainda brilhavam com o instinto assassino, mais fortificado.