Abram alas ao segundo Round

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Enquanto Hermes ia entregar a lista de participantes a Brunhilde e os acontecimentos seguintes. Os Deuses de reuniam em uma grande sala, o chão feito de mármore puro, refletindo a luz das chamas que dançavam em candelabros de ouro pendurados no teto majestoso. As paredes estavam adornadas com tapeçarias que narravam as conquistas dos diversos seres de cada panteão. No centro da sala havia uma grande mesa circular, onde Zeus, Osíris, Atena e Loki estavam esperando os demais deuses chegarem. Zeus estava dormindo na cadeira a espera deles, Loki estava reclinando preguiçosamente, com um sorriso sarcástico dançando em seus lábios, enquanto Atena segurava um livro em mãos esperando Hermes chegar e Osíris, bem Osíris estava com a cabeça baixa e as mãos na nuca, algo o incomodava. Loki finalmente decidiu quebrar o silêncio ensurdecedor que estava na sala.



— Então— Falou ele tentando acordar Zeus, mas sem sucesso— Então!— Falou Loki mais alto, porém ainda assim não acordando o velho— ENTÃO!!— Gritou Loki já sem paciência.

Zeus deu um sobressalto, acordando de repente, seus olhos emitindo faíscas de eletricidade enquanto ele olhava ao redor confuso.

— O que foi, Loki? — rosnou Zeus, ajeitando-se na cadeira. — Precisa gritar desse jeito?

Loki deu de ombros, com seu sorriso sarcástico ampliado. — Só achei que a reunião já estava começando a ficar muito... parada. Enfim, quem vamos colocar para lutar no round? Afinal perdemos né— Loki olhou para Osíris, notando sua preocupação— Que foi múmia? Tá preocupado agora que o Tupinho perdeu é?

Osíris levantou o olhar para Loki, a raiva transbordava o olhar, mas manteve sua postura— Não Loki. Apenas pensativo sobre um nome na lista. Só isso.— Osíris fez uma pausa, tomando um copo de água— Enfim, vamos escolher logo quem vai lutar. Temos que vencer quanto antes.



— Para a glória dos Deuses não se abalar novamente— Disse Zeus— Tupã era forte, mesmo assim perdeu por não começar com seu auge de força.





— Forte?— Falou uma voz vindo do corredor— Ele possuía apenas fama. Forte ele nunca foi.



Todos os deuses presentes voltaram seus olhares para a entrada da sala, onde uma figura imponente, porém baixa se aproximava. Ele vestia um elegante terno branco com detalhes que pareciam escamas de cobras. Uma pele morena como o sol do deserto e olhos que brilhavam com chamas. Era Boitatá, o mito Brasileiro defensor das florestas.



— Boitatá — reconheceu Atena, fechando o livro e apoiando os cotovelos na mesa. — Decidiu se unir a reunião?

— Apenas vim para cumprir meu papel. Já que fui colocado na lista.— Disse ele se sentando em uma cadeira.

— Você é muito arrogante para chamar o Tupinho de fraco — Loki retrucou, seu tom provocador evidente. — Ele é um Deus chefe de panteão e você não é nem considerado um Semideus aos olhos de seu povo.



— Posso ser só um conto folclórico, mas não sou tão sentimental igual a Tupã. Ele era burro, ele tinha uma ponta de fé na humanidade. Já eu... já desisti deles após ver do que são capazes de fazer.

A tensão na sala cresceu à medida que Boitatá falava, sua voz carregada de desdém. Atena franziu a testa, claramente incomodada com a insinuação de que os humanos não valiam a pena.

— Você só vê o ruim deles, mas esquece que nós podemos ser bem piores às vezes— Respondeu Atena, firme em sua defesa.

Boitatá arqueou uma sobrancelha— Guiá-los? Ensiná-los? Eles já nos mostraram que não vão mudar oque fazem e como agem.

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⏰ Última atualização: Oct 23 ⏰

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