Risos e Confissões

16 6 8
                                    

Você me chamou, e eu fui, 
não por saudade, nem desejo, 
apenas o tédio me guiou, 
em passos sem rumo, sem pressa.

Rimos e falamos de coisas banais, 
assuntos que dançavam fora do comum, 
como se o mundo girasse devagar 
sob a luz de uma noite qualquer.

Mas então, sua voz se fez firme, 
e, do nada, a verdade saltou: 
"Estou presa na sua mente, 
e por mais que eu fuja, não posso escapar."

Olhei para você, mas meu peito já era vazio, 
te esperei tanto que o cansaço tomou conta, 
e, no entanto, borboletas despertaram 
em um espaço onde não mais existiam.

Você disse que o peso te deixou, 
um alívio suave em suas palavras. 
E eu, meio boba e quieta, 
te segui com o olhar até a porta.

O silêncio se estendeu, 
e antes de ir, você me deu 
um beijo na testa, 
como um adeus que não pediu para ficar.

"Mas, e ela?" Isso continuou na minha cabeça.

Por quanto tempo você vai ficar na minha mente? Onde histórias criam vida. Descubra agora