Capitulo 7

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— Jeon?

Jimin encaixa a cabeleira loira na porta de Jungkook.

Com o ajuste dos acordos e o recém descoberto fetiche de Jimin, decidiram utilizar os vocativos no trabalho, quando na segurança da sala de Jungkook, para elaborarem o primal sem afetar suas cenas. Para pet play, Jungkook o chamaria de "senhor" ou qualquer correlato enquanto Jimin apontaria o indicador para baixo, sinal que usava para mandá-lo se ajoelhar, para chamar seu favorito. No primal, Jimin o chamava de Jeon ou "mestre" e Jungkook, por ainda não terem selecionado a personagem de Jimin, o chama de "baby", fofo e curto. Short & sweet.

Além disso, adquiriram um hábito por cantadas. Bom, basicamente ou eles flertavam e riam, ou transavam ou se provocavam. Eram raros momentos "normais" entre eles. E tudo bem. Amigos se provocam e parceiros de cena fodem, tudo dentro da mais comum normalidade.

Óbvio.

Jungkook escuta o vocativo pelos fones e sinaliza para fechar a porta. Com seu iPad em mãos, roupa tradicional preta e branca e seus óculos redondos, Baby vai animado até seu caçador, que já o recebia no colo.

— Quero sua opinião.

Abraçando sua cintura se forma desleixada com o braço direito e cheirando sem delicadeza as suas costas e braços, Jeon emite um "hum?" pedindo que continuasse.

Baby vira a tela para ele com um sorriso bonito, mostrando uma loja de acessórios de orelhas e rabos. Aponta um conjunto para raposas, um belo eabonem cor tradicional adornado com tiras de couro e flores falsa, firmemente aderido a um plug anal. As orelhas combinavam perfeitamente  com o conjunto e eram grandes o suficiente para deixar a pequena presa com perspectiva menor.

Eles tinham ornado inicialmente em sustentar a estética de coelhos por ser mais conhecida por Jimin e talvez mais confortável. Mas nas tentativas de escolha, Jimin simplesmente não sentia o subspace chegar, então seguiu sua busca que o levaram ao belo conjunto de orelhas.

Com a mão espalmada em sua coxa, Jeon responde casual:

— Posso testar, pequeninho?

Arrepios correm o corpo de Baby quando escuta esse chamativo. "Pequeninho", ele amava ser chamado de Pequeninho. Quase como um gemido e molinho em sua entrega, ele escorrega no colo de seu mestre, lhe dando o pescoço:

— Uhum, uhum...

A mão que segurava sua coxa, migra até seu pescoço. Antes sentados com o braço em suas costas, Jeon usa de sua força para colocá-lo em pé, contra a mesa. Com os devidos ajustes, o pequeninho está preso entre a mesa e o corpo de seu caçador. Mao no pescoço, olhar intenso rastreando os detalhes da face que não cansava de admirar e a voz grave, quase sobre humana aos sons da pequena presa, ecoa nos seus ouvidos:

— Grita, minha raposa, ninguém vai te ouvir daqui.

O sangue corre pelo corpo em velocidade, ao ponto de esfriar as extremidades. De olhos fechados, o medo e o desejo tomam seu corpo. Mente acelerada, ansiosa calculando o que ele iria fazer agora que Jeon o tinha entre seus dedos, as pernas desistindo de andar, congeladas e fracas no lugar e seu membro duro, quente e óbvio entre as pernas. O ar sai da boca em um arfar gemido e com o relaxar do corpo, a Raposa escorrega no lugar, se entregando ao mais forte a sua frente.

Com um sido sarcástico e um beijo no topo da cabeça, Jeon completa:

— Funcionou, raposinha. A gente pode ver nosso contrato em breve, tá bem?

Existia um novo cuidado na voz e no toque delicado que sustentou o menor no lugar. Com beijos doces espalhados da têmpora aos lábios, Jeon falava baixo:

TREZE | jikookOnde histórias criam vida. Descubra agora