Capitulo 11

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Jimin acorda sem pressa, de forma orgânica conforme a luz atingia seus olhos. Na sua cintura, o braço tatuado repousava e a mão estava no seu peitoral, os dedos tatuados fazendo um carinho leve e Jimin não queria levantar. Os travesseiros eram macios demais, as cobertas confortáveis demais, essa cama era boa demais para levantar.

O corpo que o abraçava era bom demais...

Jungkook era bom demais.

O que aconteceu na noite anterior não foi esquecido, o que ele sentiu não foi esquecido e nem tinha como. Com os olhos entreabertos, ele lembra do calor no seu peito e da obviedade que dali vinha amor. Jimin não queria ver esse amor tão nítido antes, temeroso da complexidade, de forma natural colocando a sensação de lado, atrás do desejo e dos joguinhos interessantes. E aí aquilo que ouviu tantas vezes soou tão diferente que não tinha desejo no mundo que escondesse aquilo mais, "meu bem", "meu amor", podia ser só aftercare depois de ter usado a boca como buceta e faria totalmente sentido, Jimin ainda sentia o céu da boca dolorido quando batia a língua, então, claro que merecia o melhor aftercare de todos.

E ganhou. Depois de terem se saído daquela situação insalubre no banheiro, Jungkook foi apenas carinho e amores o resto da noite, as mãos o tempo todo abraçando Jimin, em inteiro fora do personagem de caçador para ser apenas um poço infinito de afeto, confundindo a cabeça de Park um pouco mais.

Foram tantos carinhos e afetos e atenção que pareceram, até o momento que foram dormir, um casal apaixonado de namorados. E a sensação era boa...

Um beijo é deixado no ombro de Jimin, o primeiro de vários até Jungkook bocejar e apertar Jimin no seu corpo como resposta a sensação de preguiça.

— Acordou a margarida, bom dia, JK.

Ele ri, continuando a se espreguiçar, mas dessa vez puxando Jimin com forca para cima do seu corpo.

— Que isso, eu acabei de acordar e já tá nessa violência!

Primeiro Jimin é colocado sobre o corpo de Jungkook, depois em conjunto, Jimin se ajusta peito com peito em cima do outro.

— Você nunca reclamou de violência, mimi.

— Não nessa horas.

Jimin responde enquanto apoia as mãos no peitoral do outro depois a cabeça nas suas mãos, assim o olhava quase como que debaixo, com um sorrisinho.

— Anotado, Jimin nao gosta de sexo matinal. Jungkook provoca, cutucando as costelas de Jimin.

Em replica, o outro se contorce, saindo da sua postura relaxava para encher Jungkook de tapas.

— Vocë... pare! Para! Eu odeio...

Ele para de falar porque Jungkook ria tanto que ele achou prudente responder com algo que doía mais, apertando seu ombro com os dentes até que ele choramingar.

— Aiiii, mimi por que essa violência?

Se desvincilhando as mãos que tanto o cutucavam, Jimin se senta sobre seu quadril, com uma expressão de 'isso que eu to falando' e o outro ri um pouco, era um risinho, aquele risinho idiota que casais trocam no meio de uma brincadeira. E eles tavam no meio de uma brincadeira...

Ignorando um pouco, Jimin bate no peitoral do outro com as duas mãos.

— Deve tá tarde, vamo sair da cama.

Com as mãos nas coxas do outro, Jungkook monta um bico.

— Fica mais um pouco? Tá tão bom aqui...

Jimin até quer recusar, mas sua boca já segurava um sorriso com os lábios fechados, seus olhos quase fechados mesmo que tentasse nao sorrir e suas bochechas ardiam em reflexo ao próprio peito que pegava fogo de carinho que um biquinho despertava ali. O coração dele parecia que ia sair levitando pela boca e girar como em torno de Jungkook como se ele fosse sua estrela.

TREZE | jikookOnde histórias criam vida. Descubra agora