Capítulo 12 - Bela

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Eu sempre me perguntei como uma pessoa agiria se estivesse realmente se afogando

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Eu sempre me perguntei como uma pessoa agiria se estivesse realmente se afogando. Não que eu seja especialista em nadar, mas será que alguém pediria ajuda? Ou teria aquela calma surreal de sair disso sozinha? Ou, quem sabe, tentaria desesperadamente até cansar e... afundar de vez? Porque, sinceramente, é assim que me sinto. E o pior? Não estou me afogando em água. Estou me afogando nele. Em Jimin.

Sim, Park Jimin. O homem que tem o poder de bagunçar minha cabeça com uma simples troca de olhares. No começo, eu achava que tinha controle sobre a situação. Atração física? Ok, posso lidar com isso. Sexo casual? Mais fácil ainda. Mas, de alguma forma, fui abrindo brechas, e agora me vejo sendo arrastada por essa correnteza que é ele.

Lembro de quando a frequência dos nossos encontros aumentou, de como passamos a nos ver mais vezes durante a semana. Tudo ainda sob a máscara do "casual", claro, porque, aparentemente, eu ainda conseguia me convencer de que não estava me afogando. Até que, numa dessas visitas, percebi que ele tinha comprado uma escova de dentes... para mim. Rosa. Obviamente, não era dele. Achei engraçado. Quer dizer, eu sempre levo a minha, né? Mas não, ele decidiu comprar uma, segundo o próprio, "para o caso de eu esquecer a minha." Sério? Quem ele pensa que está enganando? Achei fofo, claro. Mas também achei perigoso. E ainda mais perigoso foi quando ele começou a cuidar de mim de um jeito que ninguém nunca cuidou.

Eu estava morrendo de dor no estômago. Há dias. Aparentemente, minha forma de me afogar é ignorar completamente qualquer dor física até ela me derrubar.

Mas Jimin, bom, Jimin tem outros planos para mim. Ele não só reservou um hotel incrível – algo que deveria soar como um prenúncio para outra noite casual e quente – mas, dessa vez, foi diferente. Muito diferente.

Ele começou cuidando de mim. De verdade. Nada de investidas sexuais, nada de mãos bobas. Só... cuidado. Isso, por si só, já era uma enorme red flag para o meu coração. E ele aina preparou um banho pra mim, desses cheios de espumas e sais de banho que eu só imaginava em cenas de filme, me ajudou a secar o corpo como se eu fosse de porcelana, e depois, ainda pediu um caldo leve para aliviar meu estômago. Mas claro, como se essas pequenas demonstrações de carinho já não fossem o bastante, ele terminou a noite cantando. Isso mesmo, cantando. Foi golpe baixo. Baixíssimo. Eu não sou nem doida de subestimar o poder de Park Jimin quando ele decide cantar pra alguém. E a música? Uma dessas que fala sobre como os melhores momentos da vida ainda estão por vir. Eu fingi estar dormindo simplesmente porque não fazia ideia de como lidar com isso.

Jimin - CONCLUÍDAOnde histórias criam vida. Descubra agora