Em "Meu Prefeito" Sofia, uma engenheira recém-formada, busca sua independência ao tentar uma vaga na prefeitura de Recife. O que ela não esperava era reencontrar João Campos, seu antigo colega da faculdade e agora prefeito. Entre projetos e sentimen...
Olá, pessoal! Tudo bem com vocês? Espero que sim! Venho aqui compartilhar mais um capítulo da fanfic que está crescendo mais rápido do que eu poderia imaginar. Agradeço imensamente a cada um de vocês por acompanhar essa jornada.
Antes de mergulharem de cabeça nessa história, que nasceu do coração de uma recifense, gostaria de pedir que deixassem uma estrelinha e comentassem na história. Isso ajuda para que mais pessoas possam conhecê-la e se envolver também. Desde já, muito obrigada!
Desejo a todos uma ótima leitura!💛
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A notícia de que eu havia passado para a próxima etapa ainda reverberava na minha mente. Era difícil acreditar que finalmente estava mais perto de conseguir um emprego que não só me proporcionaria a tão desejada independência, mas também me daria a chance de participar de algo grande. O projeto de revitalização do Recife Antigo era ambicioso, e só de pensar em contribuir com algo que afetaria tantas vidas, um misto de orgulho e nervosismo me invadia.
Os dias que se seguiram foram intensos. Entre e-mails trocados com a equipe da prefeitura e preparativos para a nova fase do processo, que incluiria uma entrevista técnica e uma apresentação sobre minhas ideias para o projeto, eu me via cada vez mais envolvida. Mas, ao mesmo tempo, a expectativa de um possível reencontro com João começava a pesar novamente. Ele não havia comparecido à primeira entrevista, mas quem garantia que não estaria presente dessa vez?
Toda vez que esse pensamento surgia, eu tentava afastá-lo. Isso é sobre sua carreira, Sofia, não sobre o passado. Mas parte de mim sabia que, por mais que tentasse focar no lado profissional, não conseguia ignorar completamente a presença de João nesse processo. Era uma mistura de curiosidade e apreensão. Como ele reagiria se nos encontrássemos novamente, anos depois? Será que se lembraria de mim? Ou seria apenas mais uma entre tantos rostos que ele cruzou durante sua trajetória?
Numa tarde, sentada à mesa da pequena sala de jantar da casa do meu pai, revendo notas e slides para a apresentação que teria que fazer, fui tomada por uma sensação avassaladora de incerteza. Era como se, apesar de todo o progresso que eu estava fazendo, algo me segurasse. O peso das expectativas, tanto minhas quanto de quem estava ao meu redor, era imenso. Meu pai, sempre otimista, acreditava firmemente que eu conseguiria o emprego. Ele repetia quase todo dia:
— Filha, esse emprego já é seu. Eles estariam loucos se não te contratassem.
Eu sorria, mas no fundo me perguntava se realmente estava pronta. Trabalhar em um projeto tão grandioso, com pessoas experientes e, claro, com João, era uma responsabilidade enorme. E se eu não fosse boa o suficiente?
Naquela mesma noite, enquanto mexia no meu celular, uma notificação me fez estremecer. Era uma mensagem de Mariana, minha antiga colega de faculdade, que agora estagia como arquiteta em pequenos projetos da prefeitura. Ela me mantinha atualizada sobre os bastidores.
