Um Trabalho, Dois Problemas

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Fala fml!

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A tarde avançava preguiçosamente, o calor suave começando a tomar conta dos corredores da escola. Aziraphale ajeitava os livros contra o peito enquanto caminhava na direção da biblioteca. Ele tinha planejado passar a última parte do dia estudando em silêncio, preparando-se para a prova de química. Porém, seu plano de tranquilidade estava prestes a ser interrompido.

— Oi, anjo! — uma voz familiar soou por trás, um pouco mais ofegante do que o normal, o que fazia a situação ficar meio... Diferente? Ou só um duplo sentido meio forçado.

Ele sabia exatamente quem era sem precisar olhar. Fechou os olhos por um breve momento, torcendo para ser só uma confusão pós almoço ou sei lá o que, respirando fundo antes de se virar. Lá estava Crowley, caminhando com as mãos nos bolsos, seu andar despreocupado de sempre (Nem parecia que tinha acabado de correr para chegar mais perto de Azira). Aqueles óculos escuros não saíam do rosto nem dentro da escola.

— Não me chame assim. — Aziraphale respondeu, ajustando o suéter pela milésima vez no dia. — O que você quer, Anthony?

Crowley sorriu de canto e parou ao lado dele, ignorando completamente o comentário. — Você não esqueceu que temos que terminar aquele maldito trabalho de história, esqueceu? — Ele inclinou a cabeça, uma sobrancelha levantada de forma provocativa.

Aziraphale quase congelou no lugar. O trabalho de história. O teatro. O que deveria ser feito em dupla. Com Crowley. Ele tinha conseguido empurrar esse fato para o fundo da mente, até esse exato momento.

— Ah... eu claramente lembro disso.  — comentou Aziraphale, tentando parecer mais confiante do que realmente estava.

— Será que a gente vai conseguir fazer mais alguma coisa hoje? — Crowley soltou uma risada suave. — Vamos acabar logo com isso. Você vai fazer tudo certinho e eu fico de olho, só pra garantir que você não vai me ferrar.

Aziraphale revirou os olhos. — Certo... só vamos à biblioteca. — Ele começou a andar na direção das portas, mas Crowley o interrompeu, puxando-o pelo braço.

— Biblioteca? Que tal fazermos isso no pátio? — Crowley sugeriu, apontando para uma das mesas na parte de fora, ao ar livre. — Menos silêncio constrangedor, mais... inspiração!

Aziraphale olhou incrédulo para a mão em seu braço, "Espaço pessoal, meu querido!". Ele sabia que discutir com Crowley só prolongaria o inevitável.

— Pode ser, mas eu trabalho melhor com livros, não com insetos e pássaros bobos. — Phale afirma firme.

— Mentira, eu já você na parte de fora da sua casa lendo uns livros lá — Crowley começa a empurrá-lo para a porta que levaria ao pátio da escola.

Caminharam até a parte de fora, o loiro começou a reclamar sobre invasão de privacidade e que a casa dele era completamente diferente da escola e o ruivo ao seu lado apenas concordou com tudo com a maior cara de bosta que qualquer um já viu na vida.

Se sentaram.

Crowley se jogou no banco, jogando os pés em cima mesa, enquanto Aziraphale tirava cuidadosamente seus materiais da mochila e colocava o caderno de 15 materiais em cima da mesa junto com o livro didático.

— Sabe que o trabalho é sobre a Era Vitoriana, certo? — Aziraphale começou, tentando ignorar o jeito desleixado de Crowley. — Precisamos falar sobre.

— Eu fui o único que lembrei do trabalho e agora vc está me chamando de esquecido? Mas tá, você cuida disso — respondeu Crowley, sem qualquer interesse, jogando a cabeça para trás

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