Ironias e costumes

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Oi amores! Volteiii

Sim eu escrevi rápido, sorry se estiver curto. A criatividade tá mais rápida que meus dedos

Boa leitura!!

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Era aproximadamente 6 horas — o que seria 18 horas no Brasil — mas já estava escuro o suficiente para ser 8 da noite.

Aziraphale estava sentado à mesa, a luz suave da luminária iluminando o caderno cuidadosamente preenchido com anotações. Ele estava fazendo um resumo sobre os ensinamentos do Novo Testamento para a aula de religião, ou talvez fosse história... Ele sempre acabava misturando os dois. Seus dedos percorriam o papel de sua bíblia com muito cuidado a lendo com muita atenção, a caneta anotava cada parte importante enquanto ele mergulhava em conceitos de ética, lições dos evangelhos e afins — coisas chatas.

Depois de um tempo, sua concentração começou a vacilar. Ele deu um longo suspiro, recostando-se na cadeira de madeira. Estava tudo muito quieto naquela noite. Fez uma pausa, os olhos subindo lentamente para o quarto perfeitamente decorado com luminárias em formato pisca-pisca, um espelho de corpo inteiro dourado do lado contrário de sua cama, esta, inclusive, era bem simples cobertas cor creme e com dois travesseiros, de repente seus olhos se direcionam para a janela em cima de sua mesa escrivaninha, que esta bem do lado da sacada.
Do outro lado da varanda de ferro estilizado em torções, iluminada apenas pela luz fraca da lua, havia a varanda de Crowley, a casa ao lado tinha cores coloridas, enquanto a de Phale era... básicas, só pra não dizer que seu pais nem sequer mexeram em quaisquer coisas na casa inteira, reclamações direcionadas para o banheiro... O que custa colocar uma planta, ou apenas tapetes?

"Será que ele está estudando também?" Aziraphale pensa olhando para a porta da sacada fechada, tentando achar algo ligeiramente mais interessante. Não que estudar a bíblia não seja interessante, mas acho que Phale já estava cansado de ler todas aquelas páginas só para já saber o desfecho sobre Jesus.
"Duvido... O que será que ele está fazendo agora, então?"

Antes que pudesse se impedir, a curiosidade tomou conta e sua mente se encheu de pensamentos sobre o vizinho intrigante e sua falta de inteligência.

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Algumas horas antes na biblioteca

Aziraphale estava carregando uma quantidade grande de livros, relativamente irritado por não ter usado nem metade dos que tinha pego. Crowley estava atrás dele sem nada nas mãos, apenas esperando Phale, seus pensamentos estavam longe, mas seu olhos estavam direcionados para o cabelo do garoto a sua frente.

— Seu cabelo é natural dessa cor? — Crowley pergunta cortando o silêncio, que antes era perfeito.

— Sim. — Aziraphale não queria essa pergunta, ele preferiria algo como "quer ajuda" ou "quer que eu carregue os livros" ou "eu vou me jogar da ponte, quer ver?".

— Sério? Tipo, se você não quiser admitir que pinta tudo bem, mas por que? — Crowley vai ao lado de Aziraphale e se apoio na prateleira.

— Eu não pinto meu cabelo, eu sou loiro de nascença, mas parece que quanto mais eu cresço mais branco ele fica. — Azira explica quase empurrando Crowley para colocar o livro corretamente na prateleira.

— Coitado de você quando tiver 18 anos, se com 15 já está assim. — Anthony solta uma risada curta.

Aziraphale coloca o último livro na prateleira bufando cansado, mas aliviado de não ter mais trabalho a fazer sobre isso. — Muito engraçado, Anthony... Sinceramente, eu só quero ir embora, sem assuntos por favor! — Aziraphale coloca a mão de uma forma que cubra o rosto de Crowley da sua visão.

Good Omens - Mais um ClichêOnde histórias criam vida. Descubra agora