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19. RESGATE

●○● Autora ●○●

Devido ao alarde que foi aos cidadãos Norte Americanos em ter um bandido do patamar do Liam em seu território, eles foram obrigados a unir forças e confiar nos dados passados pelos Sul Coreanos. Assim, a polícia e os soldados Norte Coreanos foram exatamente no local onde o sinal foi rastreado anteriormente e foi dito e certo. Vizualizaram uma espécie de galpão do meio "do nada" e dentro de um carro estava o Liam e dois de seus capangas, onde o loiro falava no telefone a respeito de um reabastecimento de drogas que iria chegar hoje a noite.

Rapidamente os soldados e policiais os encurralaram por estarem em maior número e ao perceberem a ameaça, os bandidos começaram a trocar tiros com os civis Norte Coreanos. Porém devido aos coletes a prova de bala, felizmente nenhum deles foi atingido, mas os capangas do Liam foram baleados no tórax e caíram ao chão formando logo em seguida uma poça do seu próprio onde praticamente se afogaram em seu fim.

O Liam saiu do carro em câmera lenta com os braços para cima em rendição pelo fato de não ter escolha, assim um soldados foi para cima dele e o imobilizou de bruços em cima do capô do carro, o algemando em seguida.

A porta do galpão por incrível que pareça estava aberta, então um outro soldado apenas a forçou e ele abriu dando de cara com uma visão que eles jamais poderia imaginar que um dia veria. Ali estava uma moça num ambiente sujo, nua e deitada sobre uma espuma fina. Ela estava quase desmaiada, sua pele avermelhada com diversas lesões, os cabelos curtos e embolados juntamente com a face magra, os olhos fundos e seu corpo apresentando sinais de desnutrição e desidratação severa.

Um dos soldados correu em sua direção afim de checar se aquela garota ainda estava viva na situação que se encontrava, enquanto um outro soldado pegou um lençol qualquer dentro de uma das viaturas e levou até a moça cobrindo sua nudez.

Metade dos homens foram acompanhando o Liam até prisão, onde a outra metade resguardou o corpo da moça e o levou até a linha da fronteira entre as Coreias, onde todos os militares Sul Coreanos se mantinham ali a espera de respostas.

Até que dentro de poucas horas, eles avistam viaturas Norte Coreanas se aproximando da linha da fronteira, fazendo com que o chefe da operação, o Sr. Kim Gongyoo corresse até o limite da linha da fronteira e ficasse observando esperançoso por notícias de sua nora.

Quando a viatura se aproximou, desceu do carro pela porta traseira do mesmo, um soldado carregando o corpo de uma jovem envolto num lençol. No desespero ao pensar que aquela jovem poderia ser a Nana e estar morta, o soldado chefe levou as mãos até a cabeça e suplicou pela vida da garota.

Quando o Norte Coreano se aproximou da linha limite da fronteira com a jovem em seus braços, ele parou bem em frente ao soldado Gongyoo e o olhou.

— É ela? - Gongyoo olhou para a face agredida e totalmente diferente do que ele se lembrava que um dia sua nora era, mas mesmo assim ele confirmou e a reconheceu.

— É. É ela. - Ele respondeu já a tomando de seus braços e olhando para o soldado Norte Coreano, assentindo com a cabeça em forma de agradecimento e virou-se de costas para o mesmo a caminhar agora com a Nana em seu colo. — JUNGKOOK! CHAMA UMA AMBULÂNCIA! YOONGI, LIGA PRO TAEHYUNG. Achamos a Nana!

●○● Kim Taehyung ●○●

Meu pai já havia um tempo que saiu para ver a respeito do sinal que encontramos e eu fiz o que ele pediu e vim pra casa ficar com minha mãe. E desde então estamos ajoelhados em oração pedindo para que esse sinal não seja falso e seja algo bom. E também para que os Norte Coreanos queiram nos ajudar...

Depois de algumas horas, meu celular vibra e com isso me levanto a atender o mesmo de forma corriqueira e quando escuto a voz do Yoongi a me falar que acharam ela, eu simplesmente deslizo lentamente por minhas próprias pernas e caio de joelhos no chão agradecendo ao universo por isso.