𝕬𝐌𝐎𝐑 𝕬𝐑𝐃𝐄𝐍𝐓𝐄 | Diziam que eram feitos do mesmo elemento, mas nunca poderiam ser iguais. Ambos eram fogo, mas enquanto um ardia com a intensidade de uma chama livre, imprevisível e selvagem, o outro consumia com a precisão meticulosa das b...
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Pov's Rhaenyra Targaryen
Saí do quarto com o coração martelando no peito, sentindo a raiva queimar dentro de mim. Como ele não vê? Como meu pai pode ser tão cego? Morgana, aquela víbora, estava o cercando, o manipulando com sorrisos doces e palavras bem escolhidas, e ele... ele simplesmente se deixava levar.
Enquanto caminhava pelos corredores da Fortaleza Vermelha, meus passos firmes ecoava nas paredes de pedra. Cada passo alimentava a frustração que subia pela minha garganta. Eu não conseguia mais suportar essa situação. A corte estava cheia de intrigas, e agora tínhamos Morgana, uma cobra esperando a oportunidade certa de atacar.
Sabia para onde ir. Precisava de alguém que entendesse. E só havia uma pessoa com quem eu poderia falar nesse momento. Não me dei ao trabalho de bater quando cheguei aos aposentos de Alicent. Empurrei a porta e entrei com pressa. Ela estava sentada perto da janela, e seu olhar de surpresa me encontrou imediatamente.
— Rhaenyra, o que aconteceu? - Alicent se levantou, preocupada.
— O que sempre acontece, Lice - Exclamei, sentindo o calor da raiva subir a minha cabeça — Meu pai... ele não vê nada, nada! Ele se deixa levar por qualquer uma que saiba sorrir e falar o que ele quer ouvir! - Alicent me olhou com preocupação, se aproximando devagar.
