— isso aqui tá MUITO lindo. — vivi fala admirada e eu concordo.
— mais lindo que eu? Fala sério! — Jp fala dando uma voltinha fazendo a gente rir.
Abusado.
— se pelo menos você estivesse bonito, daria pra comparar. - eu disse andando na frente deles e rindo.
Paramos em frente ao palco que a 30 iria cantar e ficamos ali esperando começar. Tirei uma foto rápida e guardei o celular quando vi o matuê entrando no palco pulando.
Ele já tinha cantado umas 5 músicas e eu já tava eufórica.
— e olha que ela não queria vir. — Vivi fala pro Jp e pulando junto comigo.
— calem a boca se não vou embora. — eu digo rindo e vendo eles rirem em seguida.
Flow espacial começou a tocar e WIU e TETO entraram cantando também.
—FLOW ESPACIAL QUE FIZ EM MARTE... — eu gritei vendo meu primo e minha amiga me acompanhar.
—
Já batiam quase meia noite e ainda faltava mais alguns artistas.
Eu tava louca pra ir ao banheiro, tava bebendo energético igual uma louca desde que cheguei.
— gente, vou ao banheiro. Eu vou fazer xixi nas calças. — digo e eles concordam.
— vou pegar caminho contigo amiga, vou comprar mais um energético.
— vou esperar vocês aqui. Não demorem se não vão dormir aqui mesmo. — Jp fala e dou dedo pra ele involuntariamente.
Eu e vivi saímos dali correndo indo em direção a barraquinha onde vendia energético.
— amiga, eu acho que o banheiro é pra lá. — ela diz apontando pra um dos lados do palco que estava mais vazio.
— tá bom. Eu já volto, me espera aqui? — digo e saio assim que ela concorda.
Fui indo em direção a área mais afastada dos palcos e não achei o banheiro.
Olhava pra um lado e pro outro tentando achar alguém da segurança ou qualquer outra pessoa que pudesse me ajudar antes que eu fizesse xixi ali mesmo e vejo um homem parado falando ao telefone.
Ele usava uma jaqueta, calça preta e um tênis que parecia bem caro. Caminhei até o mesmo e cutuquei o braço do mesmo.
— Depois eu te ligo mãe, valeu. — ele diz e me olha em seguida. — Oi! Quer uma foto? — ele diz com um sorriso encantador.
— foto? Não. Eu tô procurando o banheiro, tô muito apertada e não acho um em lugar nenhum. — ele estreita os olhos e me olha pensativo. — que foi? Tem algo no meu rosto? — falo passando a mão no rosto e olhando pra ele.
— oque? Não, não tem nada. Achei que queria uma foto. O banheiro é indo reto aqui. Ele aponta pra frente. — tem certeza que não quer uma foto parça?
Fala sério, era só oque me faltava.
— mano, eu ia querer uma foto contigo pra que? — falo rápida e nem espero ele responder, vou direto ao banheiro.
Me sentindo mais aliviada eu lavo minhas mãos, passo um pouco de gloss de novo e saio.
Assim que eu coloco meu gloss na boca e que paro de olhar pra frente, sinto meu corpo bater em cheio no cara que me mostrou o caminho do banheiro. Sentindo um líquido gelado ser derramado todo em mim.
— caraca, foi mal parça. — ele fala um pouco desesperado.
— caralho menor, tu é lesadão cara. — o garoto que antes não estava aqui fala vindo em direção a gente. Ele era lindo, olho puxado, cabelo todo pro alto e magrinho.
Os dois eram extremamente altos. Eu me sentia uma criança do lado deles, batia literalmente em baixo do peito do homem na minha frente.
Irritada por estar frio e minha roupa toda molhada o olho sério.
— você não presta atenção? Meu Deus. — falo tentando secar meu celular com a parte da minha blusa que não estava molhada.
— pô, desculpa cara. Não fiz por querer, deixa eu te ajudar. — ele diz pegando uma toalhinha em seu bolso e quando ele vai tentar passar na minha blusa, me afasto.
— não precisa, deixa. Presta mais atenção. — eu digo brava e me viro pra andar mas sou impedida por uma mão no meu braço.
— pô parça, desculpa mesmo. Fiz por querer não marrentinha. — ele fala rindo e eu reviro os olhos. — toma. — ele tira a jaqueta e me entrega. — tá frio, e a culpa é minha por ter te molhado toda.
—
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