Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
˙ . ꒷ 🍰 . 𖦹˙-
Pv.[nome]Ayane
Mais uma vez, o despertador tocou. Muito relutante eu desliguei ele, já cansada do barulho chato. A luz do sol já iluminava meu quarto, o que fazia meus olhos arderem um pouco, eu fechei as cortinas e fui pegar meu uniforme.
Entrei no banheiro e fiz minha higiene diária, tomei um banho gelado pra despertar e escovei meus dentes.
Vesti meu uniforme e peguei meu material, logo em seguida desci as escadas e fui pra cozinha, logo vi a tia mei tomando café da manhã.
— bom dia tia – falo pra mais velha enquanto me sento também, pra tomar café.
— bom dia, querida, conseguiu dormir bem hoje? – ela pergunta enquanto apoia o rosto na mão direita.
— sim, não foi uma noite de sono perfeita, mas foi boa – falo me lembrando da situação que ocorreu na madrugada, achei melhor não contar pra tia mei sobre o que aconteceu, não agora. Confesso que passei um bom tempo pensando no acontecimento e naquele garoto.
— hoje eu não vou poder te levar na escola hoje, tenho que ir mais cedo – a mais velha fala enquanto termina seu café.
— sem problemas tia, eu já te disse várias vezes que não precisava se preocupar em me levar na escola. – a tia mei sempre foi muito atenciosa comigo, principalmente depois que a vovó morreu, ela sempre faz de tudo pra estar comigo e cuidar de mim, acho que ela faz isso pra eu não me sentir sozinha.
— sabe, ontem aconteceu uma coisa muito fofinha no trabalho – ela fala de um jeito animadinho. – eu perguntei prós meus alunos o que eles queriam ser quando crescer, muitos responderam que queriam ser coisas como, médicos, bombeiros, policiais, uma até falou que queria ser cantora, mas teve uma que falou assim "titia, quando eu crescer eu quero ser que nem você" – ela fala imitando a voz fina de criança, o que me faz dar uma leve risada. — aquilo melhorou 100% o meu dia. –ela fala de um jeito feliz, a escola que a tia mei trabalha não é tão boa, mas ela gosta de dar aula pra aquelas crianças, mesmo não sendo tão fácil assim as vezes.
Dava pra perceber que ela gostava de crianças, o que era bem fofo.
────୨ৎ────
- tu tá estranhamente quieta hoje, você tá melhor? - maevis fala, olhando pra mim de um jeito curioso e preocupado.
- eu devo ser o cão mesmo, vocês me vêem quieta e pensa que eu tô doente.- falo em um tom brincalhão, o que arranca uma risada da Akemi e da maevis.
Confesso que estava meio pensativa mesmo, principalmente em relação aos acontecimentos da madrugada. Confesso também que estava meio curiosa sobre o tal angry, o que tava me deixando confusa. O que ele tinha de especial? Talvez só por ele ser diferente...
No momento em que aconteceu eu não senti vergonha, mas parando pra refletir foi um momento meio vergonhoso.
- vocês conseguiram ver alguma coisa da briga ontem? - pergunto curiosa, a única coisa que eu fiquei sabendo era que o Baji tava no meio.
- a gente não viu muita coisa, mas sabemos que o Baji tava no meio. - Akemi começou falando.
- isso o chifuyu me contou.
- parece que um menino chamou ele de burro e ele se irritou
- aquele idiota se irrita por tudo também, parece que não consegue ficar quieto - falo lembrando do temperamento dele. Apesar dele ser uma boa pessoa ele era meio briguento.
Sinto uma presença atrás de mim.
- é o que [nome]? - aquela voz... só podia ser o Baji.
- ah...oi Baji...- falo meio sem graça enquanto olho pro moreno, que me olhava "irritado".
- repete o que cê falou...
- eu? Eu não falei nada - dou uma risadinha sem graça.
— eu não sou surdo, [nome] – ele fala sentando do meu lado e do lado das minhas amigas, que riam da situação.
— eu só falei um fato, você é barraqueiro. – falo pra ele, ele me olha irritado.
— era só ele não me chamar de burro. -–ele fala irritado enquanto cruza os braços, eu percebo um machucado no canto do rosto dele.
— além de ter brigado ainda perde. – falo enquanto toco levemente no machucado.
— aí porra, não toca. – ele fala de um jeito dramático – e só pra você saber eu também Bati bastante nele.