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Maria Eduarda, Londrina

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Maria Eduarda, Londrina.
Ponto de vista.

Ser perita criminal sempre foi um sonho para mim desde a adolescência, mas confesso que é inevitável sentir-se mal ao deparar-se com um caso, especialmente aqueles que envolvem crianças.

Nunca conseguirei compreender como alguém é capaz de perpetrar tamanha maldade contra um ser tão inocente.

Estou avançando o mais rápido possível nas investigações. Já entrei em contato com a mãe e o padrasto da Clarisse, que chegarão ao Brasil em menos de três dias.

Enquanto isso, estou investigando cada pequeno passo que essa menina de seis anos deu ao longo de sua vida.

Visitei a casa onde ela vivia. Era um ambiente muito agradável! De acordo com os vizinhos, a menina desfrutava de uma vida feliz ao lado do pai.

Muitos afirmaram que, se todas as crianças tivessem a oportunidade de viver com tanto amor e carinho como Gustavo proporcionou à filha, o mundo seria um lugar melhor.

Ainda não iniciei a investigação sobre o Gustavo. Pretendo fazer perguntas a ele, à mãe e ao padrasto.

Embora não se trate de um tribunal, buscaremos conhecer a história da Clarisse pelos olhos daqueles que deveriam cuidar e zelar pelo seu bem-estar.

Apesar da convicção de Gustavo sobre a culpa de Angélica e Ricardo, não posso culpá-los imediatamente. Pelo contrário, meu dever é descobrir quem realmente é o responsável por esse crime. Se forem eles, a verdade se revelará em breve.

Neste momento, estou no laboratório do Instituto Médico Legal (IML). Ao observar as fotos do corpo da Clarisse, sinto que o nó na garganta se torna ainda mais apertado.

Não consigo imaginar o quanto essa garotinha sofreu nas mãos dos criminosos.

As fotos evidenciam marcas de esganadura no pescoço dela. É perceptível que se trata de uma mulher.

Além das marcas roxas, havia sinais de sangramento, indicativos de unhas.

Portanto, há uma mulher envolvida neste caso.

as marcas de esganadura podem apresentar traços que indicam a força e a anatomia das mãos do agressor. As mãos femininas tendem a ser menores e mais delicadas em comparação com as masculinas, o que pode se refletir nas dimensões e na forma das marcas. Além disso, a presença de unhas pode deixar impressões ou arranhões que são diferentes dos deixados por mãos masculinas.

É evidente que irei investigar e verificar se o DNA encontrado corresponde ao de Angélica. Contudo, já sabemos que uma mulher esteve envolvida no crime.

Clarisse apresentava marcas por todo o corpo, evidências de agressões severas antes de seu falecimento. A intensidade das agressões sugere que o agressor descarregou em sua vítima todos os seus problemas pessoais.

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⏰ Última atualização: Oct 19 ⏰

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