Capítulo 6

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CHRISTOPHER BANG CHAN

Terça-feira, 06:00 AM

Por puro milagre, consegui acordar mais cedo do que no dia anterior, e pelo menos não acordei com meu melhor amigo, Han Jisung, me ligando e praticamente me obrigando a ir no parque ao lado da escola para ficar matando os primeiros tempos da aula.

Eu tomei meu banho, me arrumei e peguei minhas coisas, descendo para a cozinha e encontrando meu pai sentado no balcão lendo um livro enquanto tomava café da manhã e me esperava para comer também. Me sentei em sua frente, despreocupado com a hora já que eu havia acordado mais cedo.

─ Bom dia, filhão! ─ Ele sorriu para mim e retribui.

─ Bom dia, papai! ─ Disse e dei uma mordida em meu sanduíche, vendo o mais velho fechar o livro e me olhar.

─ Hoje você sai mais cedo da aula, não é? Por que não convida o seu amigo para almoçar conosco hoje e passar o dia jogando? ─ Deu a ideia e acabei sorrindo, concordando rapidamente com o mais velho.

─ Ótima ideia. Mas antes, vamos terminar de fazer um trabalho e precisamos da sua ajuda com a entrevista, pode fazer esse favor? ─ Pedi e ele sorriu. Ele adorava participar dos meus trabalhos de audiovisual.

─ Claro! ─ Disse animado, tomando um pouco do seu café. ─ Hoje vou te levar para a escola, tudo bem? ─ Concordei e continuei a tomar café, comendo meu sanduíche e saboreando a comida.

Tomamos café juntos enquanto conversávamos um pouco, até cheguei a explicar melhor o que eu e Jisung iríamos fazer no nosso trabalho de audiovisual e o que ele precisaria fazer.

[ . . . ]

Assim que cheguei na escola, encontrei Han me esperando na porta, sentado na escadaria enquanto ouvia suas músicas no celular. Me aproximei dele, chamando sua atenção e rapidamente ele guardou o fone de ouvido, me cumprimentando com um belo sorriso e um abraço apertado.

─ Pensei que viria de skate, como geralmente vem. ─ Comentou e acabei sorrindo, entrando com o loiro na escola e passando pela catraca.

─ Meu pai decidiu me trazer de carro hoje. ─ Dei de ombros e Jisung apenas concordou.

Fomos até o refeitório e guardamos nossos almoços lá, depois disso, fomos para os nossos armários para pegarmos os materiais necessários do dia. Como podíamos escolher qual armário usar na escola, escolhemos armários próximos e, por sorte, conseguimos escolher dois armários que fiquem juntos. Nossos armários ficavam lado a lado, e isso era perfeito.

─ Que aula temos hoje? ─ Acabei questionando enquanto olhava meus livros, brincando com o anel que eu usava no meu dedo mindinho.

─ Hoje temos geografia, matemática, física e química. ─ Listou as matérias e quase tive um derrame.

Odiava terça feira por ser o pior dia da semana pelo seguinte motivo: piores matérias no mesmo dia e seguidas.

─ Puta que pariu! Vou ter que levar dois trambolhos para a sala, que merda! ─ Reclamei enquanto pegava os livros de geografia e física, que eram os maiores e os coloquei na mochila. Não sou maluco de levar na mão esses livros enormes que parecem a bíblia sagrada.

─ Eu até gosto de física, acho interessante. ─ Ele comentou e eu o encarei com uma sobrancelha erguida.

─ A última vez que você disse isso, foi quando encontrou um calor específico do cobre de dezesseis milhões.

─ Olha só! ─ Ele protestou e eu gargalhei. Adorava o gastar por causa de um erro ridículo que cometeu na conta e encontrou um resultado impossível. ─ Me respeite, ok? eu só esqueci qual era o número para substituir na fórmula e deu errado! Cale a boca!

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