02: È Pazzo

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Boa leitura!


🚬🍬


Olá, Jungkook, vamos conversar.

Eu estava assistindo na televisão do quarto do hospital quando escutei a porta abrir e esse lúpus entrar já falando aquilo.

Meu coração com certeza errou uma batida e eu senti que podia infartar a qualquer instante. Quase que de modo instantâneo levei minhas mãos trêmulas até minha barriga pra proteger meu filho e também me encolhi na cama, se afastando o máximo que podia desse ser insano parado em minha frente.

Fiquei encolhido no meu lugarzinho, esperando o desconhecido falar alguma coisa, porque se dependesse de mim, não falaria nada com ele e me manteria o mais longe possível.

– Não nos apresentamos adequadamente. – Ele arrastou uma cadeira que tinha ali, colocando ela bem perto da cama do quarto. Estendendo a mão tatuada em minha direção, antes de se sentar. – Me chamou Park Jimin. – Eu não queria pegar na mão dele, mas pelo visto ele não vai se sentar até ter minha mão em contato com a sua. Então eu peguei apenas no seu dedo indicador, balançando devagar e soltando logo em seguida.

– Oi. – Eu disse, assistindo ele finalmente se sentar, cruzando os braços e abrindo as pernas. Ele tem coxas bem grossas.

Porque eu tô prestando atenção nisso? Concentração, Jungkook.

– Então, o médico disse que está tudo bem com você e o bebê, só precisam ficar de repouso e você deve tomar mais vitaminas. – Ele disse e eu somente concordei, não tinha muito o que falar com esse alfa, nós não nos conhecemos. – Mas vamos ao que me interessa, o que você é de Vincenzo?

– De quem? - Esse cara só pode ser louco, não faço a mínima ideia de quem ele está falando.

– Vincenzo, o dono da cafeteria que você estava hoje mais cedo. – Revirou os olhos, me olhando como se eu fosse um ser burro. – Eu não tenho o tempo todo, então me conte o que sabe, caso contrário as coisas não ficaram boas para você e seu bebê.

– Eu não sei quem é esse tal de Vincenzo e não tenho nada a esconder, somente sou um cliente da cafeteria. Você não pode me acusar sem provas e muito menos me ameaçar, seu covarde. – Me alterei um pouco e só percebi, pois uma das máquinas começou a apitar a todo instante, então tratei de voltar a ficar mais calmo, na medida do possível, é claro.

Ninguém consegue ficar totalmente calmo com um alfa grade desses e de aparência assustadora em sua frente lhe intimidando. Acho que estou assistindo filmes demais, pois Jimin tem todas as características de um mafioso.

Novamente viajei em meus próprios pensamentos, mas logo fui tirado deles com o barulho alto da cadeira sendo arrastada. Era Jimin, e ele parecia mais irritado do que antes.

Eu disse algo que lhe deixou assim?

– Do que você me chamou, garoto? – Sentou ao meu lado da maca, segurando meu rosto com uma mão só, fazendo um biquinho de peixe se formar em meu lábios. – Nunca mais me chame de covarde, me entendeu, se tem uma coisa que eu não sou, é isso. – Sorriu para mim de forma diabólica, ficando com o rosto bem próximo ao meu.

Esse cara é um louco insano.

Me solta. Tá machucando. – Minha voz saiu de uma forma estranha, por tá com os lábios imprensados.

Because Of Fate | Jikook ABOOnde histórias criam vida. Descubra agora