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Park Jimin

Acabei voltando pra casa e no caminho pensei em um bom jeito de matar meu Supremo. Sim, isso vai acontecer, se ele acha que pode fazer o que quiser comigo está muito enganado.

Meu plano está em andamento. Pedi ao Namjoon para levar  Mia para a casa dele e ele o fez.

Você vai se arrepender de tudo que fez. Não vou ficar esperando você me atacar pelas costas, Jungkook.

Jungkook sorri para mim e sai para tomar banho. Eu vou até a cozinha, abro a geladeira, pego o molho de tomate e despejo em uma bacia. Pego um pincel e vou até nosso quarto.

Lá pinto a parede branca com o molho vermelho escrevendo: "Eu vou te pegar" em letras garrafais.

Caminho até a cama e jogo o restante do molho ali em cima. Saio de casa e do lado de fora pego um bicho morto, o abro e quando seu sangue começa a jorrar eu subo as escadas e espalho o sangue por ela.

Já estava um pouco sujo, então decido ficar mais ainda, espalhando o sangue com a mão em mim. Deixo o bicho morto no sofá, de propósito, abro a porta de casa, derrubo algumas coisas e me deito no chão.

- J... Jungkook! - chamo fingindo que estava tão fraco que não conseguia ter forças para me levantar.

Escuto um barulho alto e ele corre até mim. Vendo tudo aquilo, ele segura meus ombros.

- Jimin! Jimin... olha para mim... Jimin! - ele pede me balançando e segura o meu rosto – Por favor, fala comigo.

- Entraram aqui e... me fizeram isso eu... eu não sei o que fazer, me ajuda - peço quase sem voz e finjo desmaiar. Percebo-o desesperado e quando ele me pega no colo a primeira coisa que faço é enfiar uma seringa que guardava em meu bolso, em seu pescoço. Logo ele cai no chão, impotente, e eu calmamente o observo.

- Você achou mesmo que iria me enganar, Jeon Jungkook? - falo e sorrio para ele, ando até a porta e a tranco.

Eu sabia que não conseguiria aplicar a seringa tão facilmente, mas ele precisa sentir a dor que eu senti.

Vou até a cozinha, puxo uma cadeira e o carrego para sentá-lo a mesa e o amarro. O sedativo não o apagaria já que, sendo o Supremo não faria efeito o suficiente, só o deixaria imóvel por algumas horas e isso era o suficiente mim.

- Você... mentiu - ele diz e seus olhos estavam surpresos.

- Você também mentiu - acusei apontando o dedo para ele - Você... me usou e vai me apunhalar pelas costas como se eu não significasse nada - jogo para ele que nega com a cabeça.

- Não. Eu nunca faria isso, amor - fecho meu punho com força e dou um murro nele, tão forte que faz seu rosto virar e sair sangue pela boca.

- NÃO ME CHAME DE AMOR QUANDO VOCÊ CLARAMENTE ME TRAIU, JUNGKOOK! - grito tentando controlar a raiva que me consumia, meus olhos brilhavam em tom dourado enquanto eu o encarava com frieza.

- Eu... nunca te traí - Jungkook fala.

- Ah, não? Então o que é isso, Jungkook? - pergunto e vou até minha bolsa, pego os documentos que tinha encontrado e mostro para ele.

Ele olha os papeis e o vejo ficar pálido e respirar fundo.

- Jimin, não... não é isso. Deixa-me explic-

- Não quero ouvir sua explicação - eu o interrompo – Você mentiu para mim, Jungkook! Você... você assinou minha sentença de morte, você... Ainda tem coragem de dizer que me ama quando claramente tenta me matar? - falo procurando uma resposta. Sinto meus olhos cheios de lágrimas, a decepção em meu rosto era clara - Eu pensei... que éramos uma família, Jungkook.

- E... nós somos. Não é o que parece, eu assinei isso há muito tempo e... não é mais válido porque... - ele tenta falar, mas tudo o que diz só faz com que eu bata mais forte.

Ele olha para mim e as lágrimas rolavam pelo meu rosto. Passo a mão em meu cabelo e soluço.

- Eu poderia te matar agora - afirmo olhando para ele - Eu tenho nojo de você - um soluço escapa de seus lábios - E de mim, por ter deixado você me tocar, me marcar - digo e passo a mão em meu rosto choroso.

Olho para Jungkook que também chorava, ele não estava muito machucado mesmo que eu tenha lhe dado alguns murros, nenhum deles foi para machucá-lo muito, só o suficiente para o marcar.

- Jimin... me deixa explicar, amor - Jungkook insiste, mas nego com a cabeça.

- Por quanto tempo ia me usar? Hmmm? Quanto tempo você ia continuar com essa sua pose de bom moço? ME DIZ PORRA! - grito, estava com tanta raiva e mágoa.

- Eu nunca te usei, Jimin - ele afirma, olho para seu rosto e ele estava chorando.

- Usou. Você usou e mentiu. Por que mentiria sobre isso se não fosse para poder matar a mim e minha filha? Por isso se aproximou da gente, não é? - digo e soluço - Eu te odeio Jungkook, te odeio... Odeio por ter mentido para mim, odeio por te amar tanto que não consigo te matar. Odeio que tenha me tocado, eu fui... tão burro por acreditar em você, Jungkook. Para que? Em? Para você me fazer isso. Me diz, valeu a pena tudo isso? - pergunto furioso.

- Amor... por favor, eu só menti para te proteger.

- Mentira é mentira, nada justifica Jungkook. Não vou cair na sua lábia, pode acreditar - falo sério e me afasto dali indo até o quarto da Mia, já tinha arrumado nossas malas antes, então as pego e volto para a sala.

- Amor, por favor, amor - Jungkook me chama chorando tentando sair da cadeira e eu pego a chave do carro - Não me deixa... Jimin, por favor, amor...

- NÃO ME CHAMA ASSIM! - falo e aponto o dedo para ele - Ou eu te mato Jeon Jungkook. Eu nunca mais quero ver a sua cara, não chegue perto de mim e muito menos da minha filha! Eu te odeio – digo e saio daquela casa.

As lágrimas rolavam pelo meu rosto, quando entro no carro sinto meu mundo desabar completamente. Deito a cabeça no volante chorando muito e soluçando alto.

A marca em meu ombro queimava, mas eu a ignoro. Me ajeito e ligo o carro saindo dali.

Eu te odeio Jungkook.

DESCULPA PELO SUMIÇO GENTE KKK QUE ATUALIZAÇÃO TRISTE 🥺

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DESCULPA PELO SUMIÇO GENTE KKK QUE ATUALIZAÇÃO TRISTE 🥺

O JIMIN DEVERIA OUVIR O LADO DA HISTÓRIA DO JUNGKOOK 😭




O SUPREMO É O ÔMEGA  jjk+pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora