Enrico - Capítulo 28

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Acordei sem a ajuda de um despertador. O sol entrava pelas cortinas, iluminando o quarto de forma suave. Espreguicei-me antes de levantar da cama, ainda um pouco sonolento. O primeiro passo foi ir ao banheiro.

Assim que entrei, a água fria do chuveiro me despertou completamente. Aproveitei o momento para relaxar, deixando a água escorrer pelo meu corpo, enquanto pensava sobre o dia que tinha pela frente. Usei meu shampoo favorito, sentindo o aroma refrescante de menta, e não pude deixar de sorrir ao lembrar do dia anterior. Enxaguei bem e, em seguida, apliquei o condicionador, permitindo que os fios absorvessem a hidratação. Depois do banho, me sequei com uma toalha macia e fui direto para a pia. Escovei os dentes e agora estava pronto para encarar o dia.

Voltei para o quarto e olhei para o armário. Hoje, queria algo mais formal. Escolhi um terno cinza escuro que sempre me faz sentir confiante. O tecido era leve e confortável, perfeito para o clima do dia. Abaixo do terno, optei por uma camisa branca de algodão, que dava um contraste elegante.

Enquanto vestia a calça, certifiquei-me de que ela estava bem ajustada. Em seguida, coloquei a jaqueta do terno, alinhando os ombros e ajustando os punhos para que ficassem perfeitos. Para completar o visual, calcei um par de sapatos pretos, bem polidos, que sempre me deixavam seguro. Olhei no espelho e fiz os últimos ajustes na gravata, que escolhi em um tom azul marinho para harmonizar com o terno.

Antes de finalizar vejo meu celular em cima do criado vibrando, me aproximo dele e vejo a mensagem de Stefano, na verdade somente informando que era um vídeo. Assim que desbloqueio a tela com a senha 0601, chega outra mensagem:

'Enrico, sua mulher meteu a porrada em um cara, olha isso. Estou morrendo de rir' E vários emojis na frente.

Assim que o vídeo baixa eu vejo um imbecil segurando e minha Angelus Lapso, respiro fundo, quase bufando, queria estar lá para deixar o corpo desse filho da puta totalmente sem sangue, arrancar seus dedos, cortar seu corpo e jogar em um tanque cheio de piranhas e depois dar para os porcos comerem. O vídeo foi se passando e vejo primeiro um chute no pau que provavelmente é minúsculo comparado ao meu, depois um teclado em sua cara, um extintor de incêndio, caramba, a minha mulher sabe bem como reagir. Revejo o vídeo, mas da parte que ela mete a porrada nele, posso sentir meu pau endurecer, só de ver ela reagindo assim fico excitado, eu poderia foder ela depois disso, antes disso a qualquer momento. Desde que seja ela, somente ela, eu seria capaz de qualquer coisa.

Vejo meu celular tocar quebrando todo o meu clima, Stefano.

— O que foi seu maldito asqueroso? — Digo para ele completamente irritado

— Nossa, dormiu com a mulher de calça jeans é? Mudando de assunto o limão azedo, viu o vídeo? — Stefano me pergunta.

— Sim, eu vi, quem te mandou esse vídeo?

— Quem você acha? Renzo obviamente, ele me mandou e eu ri tanto, mais tanto.

— Antes daquele filho da puta segurar ela ou depois?

— Depois, obviamente. Não se preocupe, Renzo já tem o nome dele, endereço, tudo dele. Se quiser a gente o mata agora mesmo. O que acha?

— Eu queria matar ele. — Digo para Stefano

Ao fundo ouço outra voz.

— Enrico, Renzo acabou de chegar, vou colocar na viva voz. — Diz Stefano

— Enrico, já dei a ordem pra executar o cara, você não vai sair daqui pra ir lá matar ninguém não, temos assuntos importantes para resolver e um deles é a vinda da Maria Cristina para cá, então precisamos focar na segurança dela aqui, a pessoa lá foi somente um civil, pode deixar que irei pedir para o torturar como se fosse um delator nosso. — Diz Renzo sem deixar eu falar nada, mas ele tem razão, afinal, temos que colocar nosso foco aqui.

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