Bang Chan, o capitão mais conhecido e temido do arquipélago, não aceita seus fanstamas do passado o assombrando depois da chegada de Kim Seungmin, o escravo de seu maior inimigo, em sua tripulação.
Início: 06/04/23
Fim: ?
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Não tiveram nenhum problema na viagem de volta. A Rota da Coroa, uma da estradas principais que conectam a Capital com as cidades mais importantes, é uma zona completamente neutra, estritamente proibido qualquer tipo de combate com a pena chegando em execução pública. O caminho era amplo e ótimo de se cavalgar devido as muitas carroças e carruagens planando a terra. As muitas árvores eram altas, mas sua folhagem não tampava sol ou lua, deixando o caminho seguro para seguirem dia e noite e o frio não os atrapalhou, já que não teve uma mudança de temperatura muito grande, tinha sido um dos invernos mais quentes que presenciaram. A cada cinco dias de cavalo numa velocidade moderada existia uma taberna, com hospedarias e estábulos para os cavalos. Não eram as melhores que existiam, mas era possível descansar tranquilamente nelas, sem o medo de serem mortos ou caçados. Dentro desses 32 dias de viagem até a baia, Chan e Seungmin não se desgrudaram, conversavam horas e horas, sempre com muito humor e carinho. Tinham muitas coisas em comum, mas o melhor de tudo era a combinação perfeita que formavam, um elevava o outro para cima em várias situações, os dois eram complementares. Seungmin os olhos de Chan e Chan a voz de Seungmin, eram iguais. Chegaram na cidade com suspiros satisfeitos e cansados, mesmo que a viagem tenha sido tranquila, foram muitos dias em cima de um cavalo, muitos dias sem tem um lugar conhecido para descansarem. Apenas alguns foram descansar na taberna, Chan, Changbin e Jisung seguiram o caminho para o estaleiro para finalmente pagarem a grande dívida que criaram. A conversa entre o Bang e o Goo era animada, a construção do navio estava andando rápido, conseguiria ser entregue no solstício de verão em poucos meses. Voltaram pela praia, fazia muito tempo que não tinham contato com a água salgada que os abraçava. Jisung e Changbin conversavam animadamente sobre bebidas e as comidas que viram na Capital, abaixaram suas vozes percebendo que em nenhum momento Chan opinou ou comentou sobre algo. Estava com a cabeça cheia de pensamentos novamente.
— Tá pensando muito, Chan. — Jisung diminuiu a velocidade para que o capitão o alcançasse.
— Tá pensando muito em alguém, isso sim. — Changbin cortou a vez de Chan se justificar.
— Conversamos sobre coisas na Capital — falava baixo, estava devaneando ainda.
— Conversaram sobre o que exatamente? — o Han ofereceu seu cantil com conhaque que foi aceito de bom grado.
— Foi na noite do prostibulo.
— Ah, sim. Você tem as duas cabeças cheias. — Changbin riu alto da vergonha que Chan emanava.
— Me sinto sujo, gosto de passar tempo com ele, gosto de conversar e brincar, mas minha cabeça sempre me leva à perguntas de como seria tê-lo, imagino coisas.
— Por que não tenta?! Ele também deve pensar isso de você.
— Mas e se ele me achar nojento por pensar nele desse jeito?! E se ficar com medo?!
