Se passaram exatos 3 dias.
Como de costume, fui visitar Sarah. Hoje, porém, não levei Lilly comigo, pois a deixei na escola. Fiz questão de colocá-la na melhor escola de Nova York, oferecendo a ela o que eu não tive na infância.
Ao chegar em frente ao hospital, um turbilhão de pensamentos tomou conta de mim.
E se, por algum milagre, Sarah estivesse acordada hoje? Essa possibilidade, por mais remota que fosse, era o que me mantinha em pé.
A esperança, mesmo que frágil, era a única coisa que eu podia me apegar naquele momento.
Entrei no hospital sem sequer passar pela recepção, meus passos apressados me guiando diretamente ao quarto de Sarah. Abri a porta, ansioso, e fui surpreendido por uma visão que quase me fez duvidar dos meus próprios olhos.
O milagre que eu tanto esperei havia acontecido. Sarah estava acordada, sentada na cama, se alimentando com uma bandeja equilibrada sobre seu colo.
Ela me notou imediatamente, seus olhos se iluminando. O sorriso que se formou em seu rosto foi o bastante para fazer meu coração quase parar.
Com uma alegria incontida, ela quase pulou da cama. Eu mal podia acreditar, mas não hesitei.
Fui até ela em um impulso, envolvendo-a em um abraço apertado e deixando um beijo carinhoso em sua testa, como se o toque confirmasse que aquilo era real.
— Como pode ver, Sarah acordou. Escutei a voz reconhecida de.
A voz da Sra. Laura, atrás de mim, trouxe-me de volta à realidade.
— Antes que pergunte, doaram sangue para ela. Laura disse visivelmente sorrindo.
Senti um brilho surgir em meus olhos, a gratidão me inundando. Um milagre, realmente. Mas então, a pergunta veio como um eco inevitável na minha mente.
Quem tinha doado?
— Quem foi? — Sarah perguntou, interrompendo a refeição, sua curiosidade evidente.
— Um rapaz alto, de cabelos claros e olhos pretos.
Imediatamente, várias pessoas passaram pela minha mente, mas independente de quem fosse, estou grato por isso.
— Ela poderá voltar para casa em poucas horas — Disse a Dra. Laura antes de se retirar.
— Estou tão feliz que acordou, Sarah. Você não tem ideia do quão preocupado fiquei. Digo acariciando suas bochechas.
Assim que a porta se fechou, voltei meus olhos para Sarah. Seus cachos ruivos, levemente bagunçados, chamaram minha atenção como nunca antes. Eram de uma beleza singela, e só agora eu notava o quanto complementavam seus olhos verdes, que pareciam mais profundos sob a luz do quarto.
— Por que fez aquilo? — Perguntei, enquanto delicadamente colocava uma mecha de seu cabelo atrás da orelha.
— Para te salvar — Murmurou, sem interromper a refeição.
— Você sabe muito bem que eu poderia lidar com Félix.
Ao ouvir o nome, Sarah parou de comer instantaneamente, uma tensão evidente atravessou o ambiente.
— Félix? Félix Vincent? — Sua voz tremia, e havia tanto desespero quanto surpresa em seu tom.
— É, como sabe? Se conhecem? — perguntei, sentindo uma insegurança crescente.
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Nas Mãos De Um Assassino
Фанфик⚠️ESSA OBRA E UM DARKROMANCE ⚠️ Sarah Gonzales uma adolescente corajosa que sofreu pela perda dos pais aos 8 anos de idade, teve que cuidar sozinha de sua irmã de 2 anos de idade. Ela tem um passado sombrio, foi criada pelo seu tio William com Lilly...