Arquitando o plano

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POV JOSH BEAUCHAMP

Passei pelas grandes portas do restaurante e ao fazer isso, foi como se meu mundo tivesse parado. Tudo ficou em câmera lenta, e meus olhos focaram numa linda mulher…Any Gabrielly. Ela estava fantástica, não sei dizer se eram as roupas, o cabelo, seu corpo tão bem destacado ou seus lábios que carregavam o mais belo sorriso.

Talvez fosse suas curvas tão bem desenhadas, seu decote que destacava os malditos seios perfeitos, ou sua bunda que ficava linda marcada naquela roupa. Seus olhos que encontram os meus de maneira leve e alegre.

Eu não sabia ao certo o que estava acontecendo comigo desde que conheci essa mulher, era como se minha vida estivesse cada dia mais de ponta cabeça, e a única coisa que realmente importava era a maldita mulher que não saía de minha cabeça.

Não que eu pensasse muito nela, eu não penso, não tem porque pensar, é só que...é difícil ignorar a presença dela.

A beleza dela não poderia ser descrita nem pelo melhor pintor ou pelo melhor escritor de tão bela que era, nenhum pincel seria capaz de produzir aquele corpo…. Aquele sorriso.

O tom de luz violeta fazia seu corpo quase ser cintilante, brilho que destacava ainda mais cada poro, pinta ou marca em sua pele.

O tom de sua risada, os seus olhos castanhos com um brilho, sua dedicação, sua concentração excepcional em tudo que se proponha a fazer, a enrugada no nariz a cada sorriso. Era como se estivesse em uma grande produção cinematográfica e ela fosse a princesa… a princesa mais linda de todas.

Hipnotizado era a palavra, e eu odeio ter que admitir que ela é gostosa, MAS É IMPOSSÍVEL NÃO REPARAR!

Em minha defesa, eu não fico com alguém a uns bons anos, essa cidade é minúscula, não tem grandes novidades, e de repente, ela me aparece! Tipo...ela tem força nas palavras, é super atenciosa, prestativa, tem um humor minimamente questionável, não liga para o que os outros vão pensar, é autêntica e o principal, não está focada em agradar absolutamente ninguém.

Sem falar na ótima capacidade de comunicação.

Mas não importa se ela é gata, ou engraçada, esse não é o meu lance! Não quero ter o trabalho de me envolver com alguém agora. Tenho coisas demais na cabeça e responsabilidades que pesam mais do que qualquer desejo. Eu não posso me dar ao luxo de pensar nessas coisas. A Sina precisa de mim, e eu já mal dou conta de mim mesmo.

Além disso, que futuro eu poderia oferecer pra Any? Nenhum. Eu sou uma bagunça, minha vida é uma confusão, e ela merece mais.

Sem falar que ela já é toda azarada.

Ela é tipo...perfeita demais pra mim, e eu sou imperfeito demais para ela.

Não consigo evitar de reparar no jeito que ela anda, na forma que mexe o cabelo, e Deus...aquelas coxas...

Mas o que adianta? No fim das contas, eu não sou esse cara que ela precisa, e tenho certeza que ela ainda vai achar o cara ideal.

Vai que o cara ideal seja o Noah?

Eu tento afastar esses pensamentos, tento me convencer de que tudo isso é besteira, que essa atração que sinto por ela não significa nada. Mas toda vez que estamos no mesmo lugar, parece que a temperatura do ambiente sobe uns graus. Eu não consigo fingir que não sinto. Meu corpo reage antes mesmo de eu perceber, e é como se ela tivesse algum tipo de poder sobre mim que eu odeio admitir.

Mas eu não posso. Não posso me deixar cair nessa. Já tenho problemas demais pra adicionar mais um, sem falar que minha missão é tornar a Sina a mulher mais incrível do mundo...

The Last Witch - BeauanyOnde histórias criam vida. Descubra agora