10

279 15 10
                                    

"Finishing eight or nine?
Tell me, what's the perfect time?
I told you I'll be waiting
Hiding from the rainfall
Tell me, what's the joy of giving if you're never pleased?
On my last strength against you
Baby, tell me what you need
Young as I want to know
I will never let you go
Trading a baseball lover as I face the snow
So, tell me, what's the joy of giving if you're never pleased?
On my last strength against you
Baby, tell me what you need"

— Blood Orange


Pertencimento
substantivo masculino
1. ato ou efeito de pertencer a alguém ou a algo; relação de posse ou propriedade. "A joia era de seu pertencimento."
2. sentimento subjetivo de se sentir parte de algo; integração afetiva. "O pertencimento à equipe o fez sentir-se mais confiante."
3. diz-se de algo que faz parte de um contexto ou conjunto histórico, cultural, ou temporal. "Ele relatou acontecimentos que pertenciam à história de Roma."

Romaine Caelia LeclercNorthampton, Inglaterra

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Romaine Caelia Leclerc
Northampton, Inglaterra.

Eu me pergunto sobre tudo, o tempo todo. Me questiono mais do que respondo.

Por que o tempo parece escorregar tão rápido quando estamos felizes e se arrasta quando estamos perdidos? Por que memórias felizes são tão difíceis de manter nítidas, enquanto as lembranças amargas têm o poder de nos assombrar por tanto tempo?

Enquanto falamos, enquanto vivemos, o tempo não para.

Acho que a beleza do presente está justamente no fato de que não temos controle. Estamos testemunhando o presente se tornar passado enquanto falamos, enquanto respiramos, enquanto amamos. A cada segundo, o agora escorre por nossos dedos como areia, se transformando em memória — e nós nem percebemos.

A memória humana é curta e o tempo é longo. Tão longo que até os momentos mais bonitos e intensos se desvanecem. E, ainda assim, continuamos nos agarrando a eles como se pudessem nos salvar.

Talvez seja por isso que amamos tão desesperadamente. Para criar algo que sobreviva ao tempo. Para garantir que não seremos esquecidos.

Por isso nos apegamos tanto às fotos, às palavras ditas e não ditas, aos gestos guardados em segredo. Mas, no fim, só podemos viver o que está à nossa frente. É o que fazemos depois dos grandes momentos que realmente conta. Não podemos evitar que eles venham, assim como não podemos evitar que partam. Tudo depende do que decidimos fazer quando eles chegam e, mais importante, quando eles passam.

Por muito tempo, achei que o amor fosse algo além da lógica, algo para além da necessidade de simples paixões. Mas isso é uma ilusão, não é? Somos criaturas de paixão. Por mais que tentemos nos convencer de que estamos acima disso, de que somos racionais e autocontrolados, nossas vidas são moldadas pelas coisas mais simples: o toque de alguém que amamos, o calor de uma mão entrelaçada à nossa, o conforto de uma voz familiar. O amor não é apenas uma emoção, ele é uma forma de personificação — ele toma forma nas pessoas, nos gestos, nos olhares, nas coisas que gostamos, nas palavras não ditas que preenchem os espaços entre nós.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Oct 21 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Lurk | Mick SchumacherOnde histórias criam vida. Descubra agora