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"I'd rather chip my pride than lose my mind out here
Maybe I'm a fool
[...]

Less morose and more present
Dwell on my gifts for a second
A moment one solar flare would consume, so why not
Spin this flammable paper on the film that's my life
High flights, inhale the vapor, exhale once and think twice
Eat some shrooms, maybe have a good cry, about you
See some colors, light hang glide off the moon

I'd do anything for you
(In the dark)
I'd do anything for you"

— Frank Ocean


Saudade
/au,a-u/
substantivo feminino
1. sentimento melancólico devido ao afastamento de uma pessoa, uma coisa ou um lugar, ou à ausência de experiências prazerosas já vividas (freq. us. tb. no pl.). "s. de uma amiga"

Romaine Caelia LeclercMontreal, Canadá

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Romaine Caelia Leclerc
Montreal, Canadá.

Acordei aquecida, descansada e calma. Segura.

A luz do sol entrava de forma amena entre as cortinas. Um brilho claro e suave que dançava tranquilamente sobre as paredes e me encantava.

Os braços de Mick me envolviam, confortantes e protetores. Sua respiração era profunda e constante contra o meu pescoço e ele se aninhava em mim, me apertando fortemente contra o seu peitoral.

A sensação de conforto, calor e aconchego era perfeita.

O que tínhamos feito na noite anterior ainda estava fresco em minha mente, em meus sentidos e na minha pele, que se arrepiava só de recordar.

A lembrança vívida da sensação de Mick dentro de mim, do jeito como ele me tocava, gemia e murmurava apenas com o meu toque era inexplicável.

Com cuidado, eu me virei para olhar para o loiro, seus braços me apertaram de leve, como se para evitar que eu sumisse. Mas ele não acordou, ainda. Com os lábios entreabertos em meio ao sono, os fios dourados e os cílios sobre as bochechas rosadas.

Uma marca avermelhada decorava o seu pescoço.

Fiquei imersa em todos os detalhes dele, apreciando a sua beleza com a alegria que apenas o amor pode proporcionar.

Eu me perdia apenas em observá-lo dormir. Ele era tão perfeito e lindo e eu admirei a forma como a luz dourada caía sobre o seu rosto angelical.

A vontade de tocá-lo era imensa, e logo minha mão havia ido para o seu rosto, acariciando suave e delicadamente, deslizando o polegar pela pele macia da bochecha.

Mick suspirou, movendo a cabeça e fazendo um barulhinho inegavelmente fofo, começando a despertar, e senti aquele conhecido calor no peito enquanto ele afundava os dedos na minha pele com mais força, ainda de olhos fechados. E, em um segundo, o sorriso mais lindo tomou conta do seu rosto.

Lurk | Mick SchumacherOnde histórias criam vida. Descubra agora