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If I could see through walls
I could see you're faking
If you could see my thoughts
You would see our faces
Safe in my rental like an armored truck back then
We didn't give a fuck back then
I ain't a kid no more
We'll never be those kids again

We'd drive to Syd's, had the back then
Back then
No matter what I did
My waves wouldn't dip back then
Everything sucked back then
We were friends

I thought that I was dreamin' when you said you loved me
The start of nothin’”

— Frank Ocean


Doce
/ô/
adjetivo de dois gêneros
1. FIGURADO que é tranquilo, feliz etc. (diz-se de situações, acontecimentos etc.). "d. vida"
2. FIGURADO que demonstra docilidade e ternura; afetuoso.
3. FIGURADO que apresenta suavidade. "voz d."
4. FIGURADO indivíduo dócil, meigo, simpático, compreensivo etc. "seu pai é um d.”

Charles Marc Hervé Perceval Leclerc Monte Carlo, Mônaco

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Charles Marc Hervé Perceval Leclerc
Monte Carlo, Mônaco.

A corrida de Mônaco foi um alívio bem-vindo para mim.

Após meses de corridas frenéticas, viajar pelo mundo, competir em pistas e dedicar minha vida a ser um piloto de Fórmula 1, era hora de um breve descanso depois da vitória tão sonhada.

Minha família era a razão pela qual eu desejava tanto esse tempo de folga. Passar tempo de qualidade com meus irmãos – Lorenzo, Arthur e Romaine – e minha mãe era um privilégio que eu valorizava imensamente durante a temporada de corridas. Eles eram meu porto seguro, uma âncora que me mantinha equilibrado em meio à tempestade de emoções que o automobilismo frequentemente trazia.

No aconchego da casa de mamãe em Monte Carlo, as tensões das corridas deram lugar aos momentos de calmaria que eu tanto ansiava.

Quer dizer, talvez nem tão calmos assim.

Lorenzo e Arthur estavam envolvidos em uma conversa calorosa com Gasly. Pierre e eu, desde os tempos de kart, crescemos juntos e formamos uma conexão especial. Era claro que eles estavam discutindo sobre as corridas, estratégias e, claro, fazendo algumas piadas ao longo do caminho. Eu e meu amigo Joris nos ocupamos jogando xadrez ao lado dos meninos.

No entanto, havia um elemento estranho na equação.

Apesar do calor do sol de fim da tarde monegasca que penetrava pelas janelas, um certo desconforto se fazia presente entre nós.

Romaine, a caçula da família, estava trancada em seu quarto, diferente do normal, e mamãe nos pediu para não incomodá-la.

O comportamento incomum de Romaine me intrigava, pois ela geralmente estava disposta a se juntar a nós em qualquer atividade, principalmente se envolvesse alguma travessura.

Lurk | Mick SchumacherOnde histórias criam vida. Descubra agora