𝐭𝐡𝐫𝐞𝐞

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'Você está em meu mundo agora, você
pode ficar.
Mas você pertence a mim.
Se dói para respirar, abra a janela.
Oh, sua mente, quer sair, mas você não pode ir.'

House of Ballons- The Weeknd.

• Aurora Vitali •

Eu não me lembro de muita coisa.
Mais me lembro bem depois que Levka saiu da mansão depois de ter me dado a porra de um tiro no meu braço, que por sorte pegou apenas de raspão. Meu pai está sentado no chão tentando se soltar.

- Vamos logo aurora! Vai ficar parada me olhando ?- Grita ele irritado.

- Eu devia deixar você aí, no chão feito merda depois disso tudo. - eu vou até ele, meu braço está sangrando e doendo pra caramba depois de uma bala passar de raspão.

- Sabe papai, essa algema aí...eu não tenho a chave então vou chamar um dos seus 'subordinados' - digo com um sorriso sarcástico e chamo um dos seguranças dele que prontamente dão um jeito de soltá-lo.

Eu apenas observo tudo, quando meu pai está livre ele vem até a minha direção com uma mão já levantada para me bater, sinto sua mão pesada no meu rosto. De novo porra. Ele puxa meus cabelos e me arrasta até meu quarto, quando ele me arrasta e me joga perto da minha cama. Solto um grito e ele ri.

- Você vai ser que nem a sua mãe, uma vadia e inútil. Você não fez nada filha, não me defendeu e não me ajudou. Estou decepcionado. - meu pai diz em tom de desaprovação.

Ele dá um chute em meu rosto me fazendo gritar , puxa o meu cabelo e me joga no chão novamente fazendo meu braço bater na cadeira.

- Prenderò tutto quello che hai, aurora, sei inutile, una stronza. / Ele me xinga

- Io papà? Ho sempre fatto di tutto per questa famiglia maledettamente perfetta e sono inutile? Che cosa hai intenzione di fare? Uccidimi? Mi violenta? Vai al diavolo, vecchio. / - grito e mais um tapa vem em direção ao meu rosto, fazendo eu bater minha cabeça.

Ele sai do meu quarto, e a única coisa que sei fazer é chorar.

De repente, meu celular começa a tocar e vejo que é um número estranho. Que porra é essa? Quem será?

- quem é? - minha voz sai um pouco ofegante mais tento disfarçar.

Já se esqueceu de mim meu anjo? - Ouço o sotaque russo e sei que é ele. Levka.

Fico calada por um um minuto inteiro. Foi tudo rápido, meu pai entra em meu quarto de novo, um cinto na mão e ele o acerta em meu rosto, no qual sinto queimar na hora. Merda. eu odeio essa maldita família de merda.

- me ajuda Levka, por favor? - eu imploro em um sussurro antes de tudo ficar embaçado.

Mais uma pancada. E mais uma. Não aguento mais.

-ele.. me tocou...e-eu preciso de ajuda Lev - eu me desespero.

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