Demônio, ou não...

#5 Você é um demônio Luthor!

Pov Lena.

- O que tava rolando?- estamos em cima do prédio mais alto de Nacional City, lá tem um grande relógio e eu amo ficar ali.

- Nada, ela tá tentando fazer um projeto de um micro chip que cura doenças, mas, ela ainda não sabe como vai fazer pro corpo humano não rejeitar o chip.- falo me sentando.

- Envolve com titânio ou com o material usado no silicone.- ótima ideia, deixa eu anotar mentalmente.- Mas esse não é o caso, estava rolando um puta clima entre vocês quando eu entrei, e outra coisa, se o papai descobrir que você contou sobre nossa origem pra alguém, ele vai fazer picadinho de você e vai comer.- Sam estava certa, eu vacilei e muito feio.- Ele literalmente vai comer.

- Eu não sei porque contei, sinto que posso confiar nela.

- Confiar? Você é um demônio Luthor é a ultima que pode falar sobre confiança e também não deve confiar em ninguém.- vai começar o sermão.- Somos piores que animais, comemos a nossa própria raça e nossa própria carne se necessário, matamos humanos a mais de sete mil anos, o que te faz pensar que ela vai se apaixonar por você? Uma mera humana com um demônio? Onde você esta com a cabeça?

- Eu não sei Sam, algo nela me atrai, é como se ela fosse um imã, eu não sei explicar.

- E os pais dela? Sua energia é diferente, uma hora ou outra ele vão descobrir. Se isso começar não vai ter um bom final.

- Estão mortos, desde então é sé ela por ela.

- Ótimo, mate ela.

- Oi??? Matar? Eu não vou matar ela Sam.- não, eu não posso matar a Kara, eu nunca me perdoaria.

Flashback on.

- Oi amor, como conseguiu isso?

- Ah, você sabe, demônios conseguem tudo.

Eu estava na cama com Olivia e eu entreguei uma joia rara da época em suas mãos, estamos na era medieval e eu a contei que sou um demônio, ela não pareceu se importar, afinal, ela me amava.

- Que barulho é esse?- eu a questiono.

- Eu não sei, talvez tenha alguém na porta, vê pra mim?- me levanto e vou ate a porta, quando eu a abro vejo um exercito de homens em frente a minha casa, eu não sei como, mas sei que foram mais rápidos que eu, já tinham jogado gasolina pro todo lado e tinham tochas em suas mãos. Eu sou considerada uma bruxa por eles e é obvio que eles incendiariam a minha casa.

Mas eu sou um demônio, estou acostumada com fogo, mas, Olivia não, eu vi a mulher da minha vida queimar até a morte. Eu fugi é claro, e entrei em depressão, passei anos da minha vida apenas matando pessoas, eu me vinguei de todos eles, matei eles um por um, mas ante eu matei cada membro de suas família, os deixei vivos tempo o suficiente para sentir o peso da morte de seus familiares. E depois eu me alimentei de seus corpos, no centro do vilarejo, eu coloquei fogo e cortei seus corpos em pedaços como se fosse carne e os comi, confesso que a carne humana tem um gosto até que agradável, é como droga, o gosto de vocês... vicia...

Flashback off.

- Tá, então eu mato.- ela começou a descer a escada, com meus poderes eu a parei antes que ela entrasse no laboratório.

- Somos demônios Sam, não monstros.- Sam riu, sua típica risada irônica.

- Você não sabe o que é um monstros? Olha no espelho Lena, você é um monstro.- ela estava gritando no meu rosto, sinceramente, ela estava certa, eu sou um monstro.

O cheiro de queimado enchia minhas narinas enquanto minhas mãos ardiam em chamas. A pele pálida brilhava sob o brilho do fogo, e cada passo que eu dava no laboratório parecia ecoar como um aviso. Eu precisava acabar com Kara. Essa era a ordem. Era o que deveria ser feito. Então, por que minhas pernas estavam tão pesadas? Por que meu coração batia como se quisesse saltar do peito?