007. Apartamento.

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"Não entre está escrito na porta
Por que as pessoas não podem simplesmente ir embora?
Exceto você, você pode ficar."
-Treehouse

Ainda não havia raciocinado direito

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Ainda não havia raciocinado direito.

Eles continuaram interrogando o Matheus, que confessou ter incendiado a escola, descreveu como o Gustavo morreu e como era o lugar subterrâneo.

- Você diz, algo aconteceu com a mãe da Agatha? -Thiago pergunta para Matheus e eu saio dos meus pensamentos.

- É... Bom... A Louise sabe mais disso do que eu. -Ele me olhou - Mas, a Agatha sempre foi muito isolada, a única pessoa que tava sempre com ela era a Louise. -Ele desviou o olhar.

- Depois você nos conta sobre a mãe dela, tudo bem? -Thiago me olhou, eu concordei com a cabeça.

Eles continuaram conversando, Alex confessou algumas coisas que nem entraram na minha cabeça direito, ele tinha relapsos de memória de meninas ensanguentadas ou sei lá. Matheus apenas queria ver o vídeo.

Ele viu o vídeo novamente e eu continuei em silêncio, ele tentou ligar pro Gabriel, mandar mensagem, não deu certo. Ele começou a falar novamente mais coisas que não entraram na minha cabeça.

Eles "consertaram a porta", passaram números de telefone pra ele, explicaram coisas pro Matheus e não demorou pra irmos embora.

- Eu quero ir atrás do Gabriel. -Falei assim que saímos da casa.

- Calma, primeiro fala pra gente o que é a mãe da Agatha. -Elizabeth disse pra mim.

- A mãe da Agatha é a assassina de arvorezinha, que foi uma serial killer que foi presa dia 12 de Janeiro. -Olhei eles, Thiago pegou seu celular.

- Ah, eu vi isso. -Ele comentou, e começou a falar o que sabia, eles começaram a pensar na hipótese de Agatha ter levado a garota pra mãe dela.

- Vocês tão mesmo pensando nessa hipótese? Ela não é assim! -Me irritei com eles.

- Você precisa pensar logicamente, Louise. Não estamos acusando ela, só queremos saber mais sobre ela. -Thiago tentou me acalmar - Você sabe onde ela mora, a mãe dela... -Ele me olhou e eu concordei com a cabeça.

- Sei, mas não vai ter nada lá, eu vou sozinha pra lá e vocês vão pra escola procurar a mochila do Gabriel. Pode ser?

- E se tiver algo perigoso lá? Você não pode sair de perto da gente. -Liz segurou meu ombro.

- Eu tô preparada hoje, eu trouxe minha mochila, tô com o canivete que você me deu. -Expliquei pra ela - E vou ligar pra você caso qualquer coisa aconteça.

Ela suspirou - Tudo bem, quer carona? -Neguei com a cabeça e a Liz concordou - Tudo bem, vamos meninos. Se cuida, Louise! -Ela falou enquanto andava até o carro e pegou minha mochila no banco da frente, me entregando.

𝑳𝒐𝒐𝒌 𝒂𝒇𝒕𝒆𝒓 𝒚𝒐𝒖. - 𝙰𝚐𝚊𝚝𝚑𝚊 𝚅𝚘𝚕𝚔𝚘𝚖𝚎𝚗𝚗.Onde histórias criam vida. Descubra agora