008. Senhor Veríssimo.

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"A tempestade que chega é da cor dos teus olhos castanhos,
Então me abraça forte
Me diz mais uma vez que já estamos
Distantes de tudo
Temos nosso próprio tempo"
-Tempo perdido

"A tempestade que chega é da cor dos teus olhos castanhos,Então me abraça forteMe diz mais uma vez que já estamosDistantes de tudoTemos nosso próprio tempo"-Tempo perdido

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Me segurei para não pular em cima do Gabriel.

Me mantive quieta, eles começaram a pensar no que fazer, Gabriel começou a oferecer um trato, ele dizia informações em troca da liberdade dele.

- Eu conheço o tipo de vocês, vocês não teriam coragem de matar um adolescente inocente como eu. -Ele encara os adultos.

Elizabeth riu - Meu querido, você ainda não entendeu? Se a gente te matar, a gente apaga toda sua existência.

Thiago pegou a arma silenciada e atirou no pé do Gabriel. Daniel e Alex começaram a brigar com Thiago, enquanto o repórter chamava Gabriel de verme, ou sei lá, ele me olhou, com dor.

Elizabeth me entregou o jaleco e eu amarro o pé dele, muito forte, para estancar o sangramento.

- Ainda acha que estamos brincando? -Thiago encarou ele. - Você é só um sociopata de merda.

- Se você acha... -Gabriel sorriu friamente e deu de ombros - Eu ainda tenho informações que vocês precisam, e se vocês quiserem, tem que me dar minha liberdade em troca.

- Gente, é só uma criança. -Alex o soltou.

- Depois de ter matado uma garota, ele não é só uma criança! -Fritz refutou.

Alex desamarrou o pé dele, mesmo ninguém apoiando. Elizabeth ofereceu um trato a ele e quer que Gabriel vá com a gente pra escola, mas ele negou, oferecendo o trato que ele queria desde o começo. Thiago quer levá-lo para a escola, Elizabeth e Daniel também, apenas Alex o defendia.

Suspirei, com os olhos fechados, com os olhos lacrimejados. Gabriel chamou Thiago de babaca e isso me chamou a atenção.

-Viu?! Ele ainda se importa! Gabriel, o que é que você tava fazendo ali? -O ruivo apontou para a mesa cheia de documentos.

- Eu... Eu encontrei aquele bunker por acaso. Mas não é culpa minha, o que eles fizeram, me levou a fazer aquilo. -Gabriel falou.

- E nós queremos parar seja lá o que estão fazendo naquela escola! -Daniel continuou discutindo.

- Eu quero ajudar vocês, eu não me importo que vocês parem o que está na escola, eu perdi tudo que eu tinha de qualquer jeito -Ele me olhou e desviou. - Mas eu quero a minha liberdade, é a única coisa que me sobra.

- Gente, pensem com a lógica, eu não tô pensando com afeto, vocês atiraram no pé de uma criança.

- Alex, ele é um delinquente, no olhar da justiça ele assassinou uma menina na escola! -Daniel encarou o Alex.

𝑳𝒐𝒐𝒌 𝒂𝒇𝒕𝒆𝒓 𝒚𝒐𝒖. - 𝙰𝚐𝚊𝚝𝚑𝚊 𝚅𝚘𝚕𝚔𝚘𝚖𝚎𝚗𝚗.Onde histórias criam vida. Descubra agora