𝐿𝑜𝑢𝑖𝑠𝑒 𝐵𝑙𝑎𝑛𝑐 e 𝐴𝑔𝑎𝑡ℎ𝑎 𝑉𝑜𝑙𝑘𝑜𝑚𝑒𝑛𝑛 são, ou melhor, eram melhores amigas, porém, por problemas com paranóias da parte de Louise, elas se afastaram. Agatha não entendia o que estava acontecendo, e a última vez que viu Louise, foi...
"Quando a luz dos olhos meus E a luz dos olhos teus Resolvem se encontrar... Aí que bom que isso é, meu Deus Que frio que me dá, o encontro desse olhar." -Pela luz dos olhos teus
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Aqui estava eu, uma adolescente de 16 anos discutindo com o Senhor Veríssimo só para poder ir em uma missão.
- Agente Blanc, já te expliquei o porquê você não poderá ir nessa missão. -Disse o homem grisalho, já impaciente com minha astúcia e teimosia.
- Com todo respeito, isso não faz o menor sentido! Você colocou Agatha para ajudar a ordem com ocultismo, isso é muito mais perigoso do que me mandar junto com os meus próprios tutores! -Cruzei os braços e ele bufa, colocando a mão na testa.
- É uma equipe de cinco pessoas, Blanc, você não caberia na missão. -Ele me encara e por fim, eu saio da sala, assim que saio, dou de cara com cabeludo com cara de sono, trombando nele.
Quando olhei o rosto, era um homem com certeza mais velho que eu, com muitas olheiras e o cabelo um pouco desgrenhado e carregava alguns equipamentos, seu computador quase caiu mas eu consegui pegar a tempo.
- Me desculpa.. -Entreguei o computador a ele, que apenas concordou com a cabeça.
- É aqui que tá o Senhor Veríssimo? -Ele olhou a porta atrás de mim.
- Sim, sim. Ele tá te esperando? -Olhei ele, que era estranhamente familiar.
- Provavelmente.
- Muito prazer, Louise Blanc. -Sorri e ele arregalou os olhos.
- Louise? -Ele franziu - Não me reconhece? -Cruzou os braços, com seu computador, me veio então um flash de quando eu era criança.
Meu pai era um ator famoso, e eu tinha ido no set com ele uma vez, lá eu fiz um amigo, Cesar, o pai dele era um dublê, e tinha levado ele para o set para "passar um tempo juntos" apesar de que César não parecia ter gostado, conversamos bastante aquele dia.
- Cesinha! Nossa, que mundo pequeno.
- Pois é, nem imagino o porquê você está aqui, mas se sabe do Veríssimo, não é coisa boa. -Me olhou com certa pena - Mas que bom te ver.
- Digo o mesmo. -Sorri fraco, vi Liz e Thiago chegando na distância, discutindo. - Bom, boa sorte na reunião!
Cesar deu um sorriso bem fraco e provavelmente meio forçado pelo cansaço e eu saí, ele entrou na sala.
