Epílogo

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    ... Todos compreendam, que agora, o homem estava perdoado. Enquanto Borba abraçava, ambos os outros três, se entreolharam.

    _ ... Vamos te tirar daqui!

    _ Não... Não vale a pena, caso, eu saía... Vou sofrer mais! Mais! MAIS!... Não aguento mais isso!... Apenas cumpra a sentença, me mate..

    Novamente, os carrascos se entreolharam, no fim. Aceitaram, todos concordaram, que o que deveria ser feito, era executar o homem, assim, teria paz. Em meio aos choros, principalmente de Borba, ele estavam se preparando, aquele, seria o momento de últimas palavras do homem.

    _ Quais são suas últimas palavras... Pobre rapaz? _ perguntou Gustavo

    _ ...

    _ Me deixe fazer algo diferente. Peço a você senhor, se eu poderia dedicar suas últimas palavras, com a resposta de uma pergunta minha... _ interrompeu Thiago _ Entendo caso negue senhor, você pode dedicar suas últimas palavras a alguém que você ame... Ou a religião, é opção sua.

    _ Tudo bem, faça as perguntas _ permitiu o homem

    _ Não! Desconsidere, faça a pergunta, depois permita as últimas palavras do homem! _ retrucou Raúl

    _ Não... Não tem problema, eu aceito a primeira proposta. Se fosse proferir alguma coisa, seriam de xingamentos ao verdadeiro Ceifador... Deixe assim _ disse o homem _ Faça a pergunta

    _ Bem... Já que diz _ disse Raúl

    Todos se entreolharam, esperando a pergunta de Thiago, mas principalmente, a resposta do homem. Se passou um vago silêncio, até Thiago quebrar o silêncio e fazer a pergunta:

    _ ... Quem é o verdadeiro Ceifador?

    A visão do homem pareceu começar a ficar turva. Começou a ficar sem ar.

    _ Quem? _ questionou Gustavo

    _ E... _ tentava falar o homem.

    Ele estava apavorado, então, até enfim, ele apontou para a porta e gritou:

    _ ELE!

    Todos olharam para trás, e viram, olhos observando pela porta entreaberta, e uma foice. Eles ficaram pálidos, então, o verdadeiro Ceifador abriu a porta, entrou e fechou. Para olhar para todos lá, e rir.

    Como ultimato a dizer, Borba, lagrimejando, disse:

    _ ... Somos homens mortos...

    Assim foi feito... A sala se ensanguentou, com todos mortos. Os corpos estirados.

    O verdadeiro Ceifador levantava os corpos do chão e pendura-vos no teto da sala. Enquanto isso, observava o homem, o único vivo além do verdadeiro Ceifador.

    _ A... Você precisa me matar!

    _ Não... Não! Eu não preciso! Eu não vou... Sabe por que! Eu já-lhe disse... "Quero que você, vage pela terra, COMO MONSTRO!"

    Em meio as risadas psicodélicas do verdadeiro Ceifador, se ouve cinco batidas na porta:

    _ Polícia!

   

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