Capítulo 3.O início da execução

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    Se passou o dia, normal a Thiago, mas muito paranóico para Borba. Não esquecia, nunca achava estar seguro dele, e agora iriam os quatro carrascos para iniciar a execução do Ceifador.

    Estavam lá, a tarde se encerrou, dando espaço para a noite de execução. Então entrou na sala cinco homens, Thiago, Borba, Raúl, Gustavo e o... Ceifador. Com a entrada dos cinco, foi começada: "o início do ritual de execução"

    O Ceifador foi amarrado na cadeira elétrica em silêncio. Ele parecia arrependido, mas não se podia confiar naquele psicopata. Após isso, todos se organizaram na sala. Todos menos Borba.

    _ Borba?

    _ Não irei! Apenas isso!

    _ Ora, Borba, irá fazer birra numa execução do corredor da morte seu maldito? _ perguntou Raúl a ele,
em tom grosseiro.

    Logo o Borba correu a uma mesa para apanhar uma faca, para levanta-la para cima e correr na direção de Raúl. Ao ver isso, Thiago e Gustavo o seguraram, fazendo ele tentar se soltar e correr para Raúl, empunhando a faca. Em meio aos gritos, não se sabia entre Thiago, Gustavo e Raúl se realmente se soltassem Borba, ele mataria Raúl, parecia só um ato para intimidar Raúl. Borba sabia o que era ter alguém morto, então duvidaram que ele mataria Raúl, mas não soltaram por via das dúvidas. Tudo isso eles diziam entre si, pelo olhar na sala, enquanto Borba berrava xingando Raúl.

    _ Borba! Borba! Volte a si! _ gritavam os três de dentro da sala.

    _ Você sabe o que eu passei seu desgraçado!... Aquele homem, se por assim possa chamá-lo, matou meus pais, eu vi a carnificina dentro daquele quarto! Eu acho que nem Thiago, nem Raúl, irão querer ver uma carnificina igual nesta sala. _ era o que Borba dizia a Raúl, gritando e gritando.

    _ Entendo senhor... Eu também já vi mais carnificina do que qualquer um no mundo... Infelizmente... Queria apenas algo! Um ouvido confiante as minhas palavras, meus relatos... _ disse o Ceifador de inesperado.

    Borba se virou para ele, não tão feliz, apenas com um olhar de paranóia.

    _ Escute seu infeliz! Seu baita infeliz! Meu maior desejo neste momento, é ser seu carrasco... Como nunca antes alguém desejou ser. Então... Feche essa boca! Seu homem morto!

    Borba mudou de direção, desviou das mãos de Thiago e Gustavo, para ir na direção do Ceifador.

    _ Você!... Um assassino desgraçado! Todos são, mas você é o pior deles! _ disse Borba correndo na direção dele com o faca levantada.

    Os três correram e o seguraram à tempo, mas a lâmina da faca parou a centímetros da garganta do Ceifador. Todos ficaram perplexos, sim, todos os cinco homens! Enquanto aquele louco numa paranóia, o Borba, estive ali, não haveria execução, nem início, nem fim, o fim talvez, caso o Borba conseguisse matar o Ceifador com a faca.

    _ ... Acreditem em mim, esse é meu último pedido _ disse o Ceifador sereno. Então se poram a ouvir, todos. Antes, os três jogara Borba no chão e tirou a faca de suas mãos.

    Agora desarmado, Borba se levantou e teve que também, junto aos outros, se por a ouvir as súplicas e relatos do homem que havia matado seus pais. O contrariado foi, se colocou lado a lado com Thiago, Raúl e Gustavo, como alguém civilizado, muito diferente do que estava a minutos atrás.

    Vendo todos a sua frente, dispostos a ouvi-lo, a acreditar em suas súplicas e relatos, o homem sangrento, mais uma vez, derramou uma lágrima qualquer. Agradecendo a compreensão dos rapazes, e pediu mais uma vez antes dos relatos: "Acreditem em mim!"

   

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