Capítulo 9

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Olá, meu povo! Chegamos na cena mais esperada desse livro, preparadas para o grego?

*

Zayos

Eu a queria inteira. Sentia uma necessidade avassaladora de fazê-la minha, mas precisava que Dafni entendesse que eu esperava mais de nós dois do que apenas sexo. Quando seus dedos avançaram entre os botões da minha camisa enquanto nos beijávamos, os lábios estalando na noite junto com as ondas, eu me levantei de repente e coloquei as mãos nos cabelos, puxando-os para trás até doer, porque precisava de algo que me desviasse da vontade de tirar as roupas dela e fazer amor ali mesmo.

Ficou me olhando com consternação, tocando o lábio inferior inchado e manchado no lindo tom das cerejas que eu trouxe. Respirei fundo, tentando me acalmar, baixar o meu pau desesperado, mas ela tocou a barra da minha calça e me puxou para perto de novo, o rosto diante do meu quadril, me fazendo imaginar outras coisas que sua boca era capaz de fazer.

— O que houve, menino? — perguntou com um olhar intrigado e sensual.

— Você tinha razão — falei, segurando seu rosto e a beijando rapidamente, diversos beijos, cheirando-a. — É muita areia para o meu caminhão.

Ela riu de forma deliciosa. Enterrei as mãos nos seus cabelos e me ajoelhei diante dela, tocando meu nariz no seu e fechando os olhos.

— Dafni...

— Vai desistir depois de alguns beijos? — Ela parecia chateada, sentindo como se fosse uma rejeição, mas eu a beijei ainda mais intensamente do que antes, me afastando para olhar seu rosto e ver se tinha entendido que não era nada daquilo.

Pela sua expressão de prazer, eu tinha conseguido.

— Não vou desistir de você. Nunca. Eu só quero que seja especial, e acho que aqui não é o lugar adequado para o que eu quero fazer com você.

— Menino...

Coloquei o indicador diante dos seus lábios com carinho.

— Se me chamar de menino mais uma vez, eu vou esquecer o que disse e te provar que não sou um.

Seu jeito lascivo de me encarar enquanto passava a língua nos lábios me fez prever o futuro antes dela sussurrar:

— Menino.

— Dafni, porra!

Eu não aguentava mais o meu pau. Ele ia me deixar maluco. Ela ia me deixar maluco.

Levantei, segurando sua mão entrelaçada na minha e olhando para os lados para ter certeza de que estávamos sozinhos.

— Vamos, eu vi um lugar onde ninguém vai nos encontrar.

— Na casa? — Ela levantou, me analisando com receio.

— Ao lado da piscina. Eles têm uma jacuzzi.

— Zayos...

— Vai desistir depois de alguns beijos? — repeti o que ela me disse antes.

Sorriu, me deixando ver suas linda covinhas. O brilho nos olhos verdes me dizia que queria tanto quanto eu, e não aguentava mais esperar para tocar sua boceta e ver o quanto estaria molhada por mim.

— Eu só não quero ser pega ou demitida — falou, enquanto me acompanhava, saindo da praia privada e adentrando o jardim.

— Os donos da casa já estão dormindo. Demos uma festa incrível. E o lugar é escuro, ninguém vai perceber. — Parei no meio do caminho, a noite e a vegetação nos deixando no breu. — Ah, só tem um problema.

O Bebê do GregoOnde histórias criam vida. Descubra agora