Capítulo 4

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Olá, meus amores da minha vida, chegueiiiii! Essa semana teremos capítulo hoje, quarta e sexta, tá bem?

Eu tô amando vocês interagindo com nossa história, continuem, porque me motiva demais a escrever.

Bora de mais confusão com esse greguinho gostoso.


*

Zayos Latosakis

— Eu não acredito que você fez isso. — Leonidas se jogou de costas na minha cama, rindo.

— Como ia contar a verdade para ela? — Diante do espelho, tirei o colete da empresa e olhei o nome do lugar. — Alcance meu telefone.

Meu amigo pegou o celular na mesa de cabeceira e jogou para mim, que apanhei no ar.

Procurei na internet o número do lugar e liguei, achando que ninguém atenderia, porque era sábado de noite, mas um homem respondeu no segundo toque:

— Terra Dinnings.

— Boa noite, aqui é Zayos Latosakis.

— Ah, boa noite senhor. — Ele parecia tenso após saber quem eu era.

— Tenho um pedido pessoal a fazer.

— Sim.

Leonidas se virou na cama, o terno caro amarrotando sob seu corpo enquanto me observava e ria, ainda sem saber o que eu pretendia.

— Tivemos uma noite incrível hoje, e gostaria de pedir que a senhorita Aggelidaki fosse colocada em um novo cargo. Ela é incrível, organizou tudo e...

— Senhor, sinto muito, mas o seu pai acabou de ligar pedindo que todos os funcionários que trabalharam na festa de hoje fossem demitidos.

— O quê?

Eu me virei e pressionei o espelho com tanta força, que o quebrei, cortando a minha mão de leve. Gemi e a espremi contra a camisa, manchando-a.

— Ele disse que havia pessoas infiltradas na festa e nossa equipe não percebeu. Eu sinto muito pelo inconveniente e por não poder ajudar.

— Caralho! Qual é a porra do nome do seu maior concorrente?

— Festas da Grécia, senhor, mas por que...

— Por que eu quero saber? Porque você é um babaca que vai perder gente muito boa para eles, seu otário.

Desliguei e me joguei contra a cama, sentando ao lado do meu amigo.

— Nossa, essa mulher mal entrou na sua vida e já está causando o maior estrago. Deixa eu ver. — Pegou minha mão machucada e eu a puxei, irritado, mas logo desfiz a raiva e dei um sorriso.

— Ela é perfeita, não é?

— Para quê? Foder? É gostosa pra cacete.

Soquei seu ombro, manchando o terno e gemendo de dor. Ele esfregou o lugar.

— Nem sonhe em olhar para ela com esses seus olhos sujos de novo.

— Está pensando no quê, Zayos? Eu te conheço, e não me parece que esteja com boas ideias.

— Ela é perfeita para mim. Estava ao meu lado incomodando o meu pai em uma única noite de um jeito memorável, é boa e me tratou sem interesse. Eu a quero, Leo.

Ele se apoiou em uma mão e ergueu o peito, afastando da cama. Sentou e ficou me olhando.

— Está falando sério. — Sem perguntas, ele sabia da minha certeza, e me encarava com preocupação.

O Bebê do GregoOnde histórias criam vida. Descubra agora