Liberdade. [ CAPÍTULO 13 ]

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Finalmente, eu estou livre

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Finalmente, eu estou livre. Livre do homem que destruiu a minha vida, do monstro que me agredia, do diabo que eu chamava de pai. Nunca me senti tão liberta da dor e do sofrimento, parecia que eu tinha saído do inferno para sempre, e que nunca mais iria voltar.

Morando sozinha nos meus primeiros dias não era tão ruim, afinal, é melhor do que ter a pessoa que te destruiu morando com você. Eu estava conseguindo me virar durante esse tempo, com a ajuda do meu dinheiro da minha faculdade, eu conseguia me sustentar sem problemas.

Não tive notícias do meu irmão, ou da minha mãe, já que eu não via ela há alguns meses. Mas, independente disso, eu amo a minha mãe, a mulher da minha vida, que sempre me protegeu. Meu irmão também é outro, que era o meu Batman toda vez quando eu precisava.

Era domingo da tarde, e eu estava no meu quarto, deitada na minha cama enquanto o silêncio pairava pela casa. Nunca me senti tão feliz com esse silêncio, quieto e mudo. Então, enquanto eu mexia no meu notebook e assistindo as últimas notícias da semana.

Repórter- Boa tarde! Nesses últimos dias, John Martins foi preso, acusado de cometer agressões e abuso contra a filha. O pai era um homem muito abusivo com a jovem, e isso o levou à prisão, onde John está agora respondendo por seus atos agressivos durante esses anos morando com a filha. De acordo com os relatos da jovem, o cara tem abusado dela durante esse tempo morando com ele, e a polícia está fazendo de tudo para manter John na cadeia por um longo tempo. Voltaremos com mais notícias.

Enquanto eu presto atenção nas notícias, a campainha de casa tocou. Eu me levanto da cama e desço as escadas, indo até a porta. Quando eu abro ela, eu me deparo com a minha mãe ali, vestindo uma roupa casual, e com seus lindos cabelos loiros caindo nos ombros.

Lucy- Minha filha.
*Ela sorri.*

- Mamãe?
*Eu olho pra ela com um olhar surpreso.*

Lucy- Vai ficar aí me olhando? Vem cá me dar um abraço!
*Ela me chama com as mãos, abrindo os braços.*

Eu sorrio novamente e caio nos braços dela, a abraçando fortemente, enquanto a mais velha me envolve em um abraço materno.

- Que saudades da senhora, mamãe.
*Eu digo, com a cabeça no seu peito.*

Lucy- Você está cada vez mais linda desde o último dia que eu te vi. Eu me orgulho tanto.
*Ela beija o topo da minha cabeça, acariciando meus cabelos.*

- Eu precisava tanto do seu abraço, mãe... Foi muito difícil sem você do meu lado.

Lucy- Pra mim também, meu amor.
*Ela encosta seu rosto na minha cabeça.*

Eu me afasto dela, segurando suas mãos, enquanto admiro sua aparência jovem.

- Você está muito jovem, mamãe. Quantos anos você tem mesmo?
*Eu brinco, rindo.*

Lucy- Ah, para, 37 anos não é tão velha assim!
*Ela revira os olhos.*

- Mas nem parece que você tem 37.

NÃO PASSAVA DE UMA MALDITA APOSTA - TOM KAULITZ.Onde histórias criam vida. Descubra agora