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Cheguei em casa e percebi que a casa estava vazia

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Cheguei em casa e percebi que a casa estava vazia. A cozinha estava desordenada, com alguns pratos sujos na pia e a mesa ainda bagunçada do café da manhã.

— Vovó deve ter saído para fazer compras — pensei, tentando me convencer de que estava tudo bem. Mas uma sensação estranha se instalou no meu peito, como se algo estivesse fora do lugar.

Coloquei minha mochila no chão e fui até a sala, onde os raios de sol entravam pelas janelas, mas não consegui me sentir confortada por isso.

Levantei-me e fui até a janela, olhando para o quintal. As árvores se balançavam suavemente com a brisa, mas mesmo isso não me trouxe conforto. Queria que Vovó estivesse em casa, queria ouvir sua voz e esquecer as vozes que estavam me atormentando.

— Pode ser só estresse — murmurei para mim mesma.

Decidi que não podia ficar ali parada. Eu precisava fazer algo, então fui para o meu quarto.

Ficar em casa sozinha não estava nos meus planos. Eu estava assustada; mesmo que tudo isso pudesse ser apenas coisa da minha cabeça, a sensação era aterrorizante.

Decidi que precisava fazer algo para acalmar minha mente. Troquei de roupa, colocando algo mais confortável, uma camiseta velha e um moletom que eu adorava. Queria me sentir livre e leve, então pensei em dar uma corrida. Gastar um pouco de energia parecia ser a melhor maneira de esquecer o dia.

Ao sair de casa, o ar fresco da tarde me envolveu, e respirei fundo, tentando me desconectar dos pensamentos inquietantes. A corrida me ajudaria a liberar a tensão acumulada e, quem sabe, me faria sentir um pouco mais forte.

Comecei a correr em direção ao parque próximo, sentindo os músculos se aquecerem e o ritmo da minha respiração se estabilizar. A batida dos meus pés contra o chão parecia sincronizada com os batimentos do meu coração. Aos poucos, a adrenalina começou a me invadir, e as preocupações começaram a se dissipar.

nquanto corria, deixei a mente vagar. O som do vento e o cheiro da grama cortada me trouxeram um sentimento de normalidade. Eu precisava disso. Lembrei das conversas divertidas com Stiles e das risadas com Scott e Lydia. Esses momentos faziam tudo parecer menos pesado.

Ao me aproximar do parque, percebi que a escuridão começava a tomar conta do céu. O sol estava se pondo, lançando um brilho laranja e rosa por todo o horizonte.

— Você não acha que é perigoso andar sozinha a essa hora? — uma voz masculina cortou o silêncio da noite, me fazendo virar assustada em direção ao som.

De onde esse cara apareceu? Olhei para o homem à minha frente, que parecia ter surgido do nada. Ele tinha um ar confiante, com um sorriso charmoso, mas havia algo em seu olhar que me deixou inquieta.

— E-eu... — tentei formular uma resposta, mas as palavras pareciam me escapar.

Ele avançou um passo, e a luz fraca da rua iluminou seu rosto, revelando traços marcantes e um olhar penetrante. A sensação de estar sendo observado cresceu em mim, e meu instinto gritou para eu me afastar.

Entre lendas e Lobos  - Derek HaleOnde histórias criam vida. Descubra agora